Vocês certamente se lembram da enorme polêmica que atingiu Cupertino em janeiro último, quando um adolescente descobriu uma falha grave no FaceTime que permitia a um usuário ouvir o contato para o qual estava ligando antes de a pessoa do outro lado atender (ou rejeitar) a chamada.
O caso fez com que a Maçã desabilitasse temporariamente as chamadas em grupo do serviço (que eram a base do problema) e, claro, rendeu vários processos à empresa de pessoas ou grupos que se sentiram lesados ou prejudicados de alguma forma. Agora, como informou Mark Gurman, da Bloomberg, a primeira dessas ações judiciais já foi concluída — com vitória da Apple.
O processo em questão, movido pelo advogado Larry Williams II, foi motivado pela alegação de que uma pessoa desconhecida teria escutado o depoimento de um cliente do profissional por conta da falha. A corte de Houston (Texas), entretanto, considerou as acusações de Williams inválidas, afirmando que a vulnerabilidade do FaceTime não seria “irracionalmente perigosa”, como dito pelo advogado.
Além disso, a corte considerou também que as evidências apresentadas por Williams não eram suficientes para provar que a Apple sabia do defeito, como sustentado pelo advogado, e portanto não poderiam representar um caso de negligência por parte da empresa de Cupertino.
O resultado do processo certamente é um respiro aliviado no Apple Park, já que, com esse precedente, outras ações do tipo provavelmente terão fins semelhantes. Como a Maçã consertou o problema rapidamente — o iOS 12.1.4 já veio com a correção da falha, em fevereiro —, é improvável que vejamos a empresa perder o sono por conta de outros processos do tipo no futuro.
via MacRumors