Menos de 24 horas após a Apple liberar a pré-venda do Vision Pro, cujo estoque demorou um pouco mais do que o normal para “esgotar-se”, já tem gente querendo lucrar (e muito!) com quem não conseguiu encomendar o headset de realidade mista da Maçã a tempo — inclusive no Brasil.
Como notou o nosso redator Pedro Henrique Nunes, um homem de São Paulo disponibilizou não apenas uma, mas três variantes do headset no Mercado Livre. Há (pelo menos os links para) um aparelho com 256GB, outro com 512GB e mais um com 1TB — as três configurações de armazenamento comercializadas pela Apple.
O mais curioso de tudo são os preços que estão sendo cobrados: R$42 mil, R$45 mil e R$48 mil (da menor para a maior capacidade de armazenamento).
Considerando apenas o valor cobrado pelo modelo de 256GB, ele é mais que o dobro do preço do headset numa conversão direta do valor em dólar para o real — o que alguns gostam de chamar de “dólar Apple”.
Nos anúncios, é dito que os aparelhos estarão disponíveis 15 dias após a compra. A Apple, vale recordar, não comercializa o Vision Pro no Brasil — e em nenhum país fora dos Estados Unidos —, então, além de ter que pagar esse valor exorbitante, quem adquirir o aparelho por aqui de início terá que enfrentar fortes limitações caso não tenha um ID Apple americano.
Fenômeno global?
Não é só por aqui que isso vem acontecendo, obviamente. Em alguns sites internacionais, como no eBay, o headset está sendo comercializado por valores que podem ir de US$4 mil aos US$12 mil — o que chega a ser mais que o triplo do preço original cobrado pela Apple.
Cabe destacar que, diferentemente de um iPhone da vida, antes de comprar o Apple Vision Pro a pessoa teoricamente precisa escanear o seu rosto (usando um iPhone ou um iPad com Face ID) para detectar o tamanho ideal dos acessórios do headset — o que poderá resultar em dores de cabeça (literalmente) para quem o adquirir por meios não convencionais.
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