O melhor pedaço da Maçã.
Leitura facial do Apple Vision Pro

Apple Vision Pro poderá ter avatares ainda mais avançados

Apesar de bastante aguardada, a apresentação do Apple Vision Pro na WWDC23 foi também sensivelmente lacônica. Ante a enxurrada de rumores que foram surgindo nos meses anteriores, a Maçã selecionou alguns aspectos para enfatizar, deixando vários outros de fora, bem como mantendo (e até aumentando) algumas dúvidas coletivas.

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Novas informações obtidas pelo The Information, contudo, forneceram pistas sobre o que mais o headset poderá trazer quando for lançado — isso, vale ressaltar, só acontecerá no início de 2024 e, ao que parece, a Apple aproveitará cada dia desse intervalo para viabilizar projetos/ideias e melhorar recursos do dispositivo que ainda estão em desenvolvimento.

Uma parte considerável das funções que deixaram de ser anunciadas na WWDC — em razão de ainda não estarem prontas — têm como foco saúde, bem-estar e fitness. Haveria, por exemplo, um aplicativo chamado “Tai Chi”, bem como outro de treinos em parceria com a Nike e um app de ioga, sendo uma espécie de extensão mais imersiva do que se tem no iPhone e no Apple Watch.

Fora desse campo, porém, temos outro recurso que também poderá tirar proveito da função de escaneamento do corpo inteiro: o de “copresença”. Isto é, o de mostrar um avatar com o corpo e os movimentos de uma pessoa com quem você esteja em uma chamada com o uso de realidade aumentada. Essa seria uma “resposta” às acusações de que o produto da Apple busca isolar os usuários.

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O principal obstáculo para o pleno funcionamento desses apps e recursos é o desenvolvimento efetivo da função de escaneamento corporal, algo que ainda não está pronto. Em capturas de tela de conversas no Slack entre engenheiros da Apple e desenvolvedores, a empresa afirmou, inclusive, que essa capacidade ainda não deverá estar funcionando quando o dispositivo for lançado.

Para viabilizar tal recurso, por exemplo, o Vision Pro conta com duas câmeras voltadas para baixo, de modo a ser possível monitorar aspectos como a respiração do usuário, por meio dos movimentos do peito. Além disso, foram mencionadas possíveis câmeras posicionadas na região da testa para captar expressões faciais, bem como acessórios para fazer exercícios e usar o headset ao suar mais do que o habitual.

Outro motivo para esses recursos fitness terem sido retiradas da demonstração é algo que foi mencionado na época dos rumores, que é a questão da falta de praticidade em relação à bateria do aparelho. Também há preocupações quanto à resistência do vidro frontal do headset ao bater em paredes, por exemplo.

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Uma função que não prosperou e que não será lançada — ao menos não de início — com o Vision Pro é a de rodar aplicativos do macOS. Segundo o The Information, como o visionOS é baseado no iOS, não foi possível viabilizar esse recurso, embora a necessidade deverá ser suprida com a função de usar o headset como display externo do Mac.

A opção de usar o headset como extensão do monitor do Mac é outra que ainda está em um estágio de desenvolvimento aquém do esperado e, por isso, não foi tão explorada na apresentação. Existe uma possibilidade de que esse recurso seja necessário para o uso de softwares como o Final Cut Pro e o Logic Pro no headset.

Há, ainda, outros recursos que não foram amplamente demonstrados e que poderão chegar com o lançamento do Vision Pro, caso seja possível desenvolvê-los a contento. Um deles é a possibilidade de interagir em jogos com a mão de forma mais precisa, além de conteúdo 3D e/ou em realidade aumentada no Apple TV+, inclusive de esportes.

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Certamente, muito será feito nesses próximos meses no que tange ao desenvolvimento dos recursos tratados anteriormente. Vários deles, como os de fitness, são essenciais para fortalecer o Vision Pro como um dispositivo que tem utilidades práticas e cotidianas, algo bastante importante se considerarmos o preço de US$3,5 mil do aparelho.

via AppleInsider

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