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Como melhorar os códigos QR, que todo mundo já viu, mas quase ninguém sabe o que é

Código QR

Código QRVocê passa por um pôster e vê um quadrado como o da imagem ao lado. Hmmm… O que fazer? Todo japonês sabe: você pega seu celular, tira uma foto do quadrado esquisito e coisas vão acontecer. Normalmente, você vai ser mandado pra um site. Isso me leva a questionar por que não simplesmente pôr a droga da URL, que todo mundo sabe o que é.

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“Ah, mas com o quadrado estranho dá pra colocar uma URL complicada, rastreável, assim vai ser possível saber a efetividade da campanha!”, qualquer usuário especialista em marketing pode responder. Certo, maravilha, até eu consigo entender isso… Mas como faz pra decodificar esse quadrado? “There’s an app for that!” Sim, mas qual? Qual eu devo escolher?

Ah, quer saber? eu não vou sacar meu smartphone, caçar um app e tirar uma foto disso, quando é muito mais fácil ir ao Google e buscar por alguma palavra-chave que esteja no tal pôster.

E assim, meus caros, é que os códigos QR não funcionam. É tudo uma questão de interface do usuário, algo que Clayton Miller (um nome que não soará estranho para nossos leitores) procurou abordar com três propostas diferentes para tornar o uso desses códigos de barras de duas dimensões realmente usáveis por pessoas comuns.

A primeira delas envolve o uso mais frequente desses códigos: mandar o usuário pra um site. Bastaria colocar na barra de endereços do navegador uma forma de preencher a URL com uma imagem — a imagem de um código QR. Alternativamente, seria possível colocar a mesma interface em outras situações, como em agendas de contatos (para pegar códigos de cartões de visita) ou calendários (para agendar eventos). Eu vejo um problema nisso: todo mundo vai pensar que esse sistema funciona com reconhecimento óptico de caracteres e vão querer apontar a câmera para textos, esperando que eles seja copiados — o que, por si só, não é uma má ideia, mas não tem nada a ver com códigos QR.

Proposta de câmera com código QR - Clayton Miller

A segunda opção é colocar um modo adicional no app Câmera. Assim, você teria três alternativas: fotos, filmes e códigos QR. Só que isso coloca um nível de complicação a mais. A solução ideal, que eu particularmente adorei, é que a câmera simplesmente reconheça códigos QR em tempo real e coloque o significado deles em uma pop-over via realidade aumentada. Os smartphones têm poder computacional de sobra pra isso, e acredito que esses códigos sejam padronizados de forma que todo mundo possa pôr um decodificador no sistema operacional.

Quem sabe isso aparece no iOS 6 (se bem que eu queria mesmo era que Miller fosse contratado logo pela Apple), mas até lá quero fazer uma pequena enquete: algum de vocês já usou um código QR de forma casual, sem ser uma demonstração preparada?

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