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Apple cobrará taxa em cima das assinaturas de podcasts

Entre os vários anúncios do evento especial da Apple, que aconteceu ontem, estão as Apple Podcast Subscriptions, novo sistema para assinatura de podcasts. Com isso, criadores poderão vender suas produções dentro da plataforma da empresa — a qual, basicamente, se tornará uma “App Store” de podcasts.

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A semelhança com a App Store não é meramente ilustrativa; de fato, até mesmo os bastidores das Apple Podcasts Subscriptions são parecidos com os da loja de apps da Maçã.

Nesse sentido, a companhia lançou o Apple Podcasters Program, o qual possibilitará a comercialização de assinaturas de podcasts. Nos Estados Unidos, a taxa cobrada (anualmente) pela participação no programa é de US$20; no Brasil, R$110; e, em Portugal, 20€.

Depois de ingressar no Apple Podcasters Program, o criador poderá enviar especificamente os podcasts para assinantes pelo Apple Podcasts Connect, para que o conteúdo possa ser protegido com o recurso de gerenciamento de direitos digitais (digital right management, ou DRM).

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Isso também significa que a empresa poderá hospedar conteúdos em seus próprios servidores, embora a companhia recomende que criadores utilizem um provedor de hospedagem de terceiro.

A Apple, entretanto, não planeja exigir que os criadores desenvolvam conteúdo exclusivamente para a sua plataforma (como o Spotify vem fazendo) mas os incentiva a oferecer benefícios exclusivos para ouvintes do Apple Podcasts, como remoção de anúncios, episódios adicionais, acesso antecipado ou ilimitado a qualquer episódio, etc.

Não surpreendentemente — afinal, a companhia faz a mesma coisa com a App Store há anos —, a Apple ficará com uma parte do valor da assinatura cobrada pelo criador. Nesse sentido, ele receberá 70% do valor durante os 12 primeiros meses; após um ano de assinatura paga, a Apple cortará sua taxa pela metade (de 30% para 15%), aumentando a receita de criadores para 85% do valor da assinatura.

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De acordo com a Apple, qualquer outra receita do criador — incluindo quaisquer anúncios — será repassada integralmente.

Além disso, o acordo vale para quaisquer plataformas onde o Apple Podcasts está disponível — além do iOS, do iPadOS e do macOS, a companhia também cita o Android e o Windows, dando a entender que poderá disponibilizar o app Podcasts nessas plataformas (semelhantemente a como já acontece com o app Apple TV, disponível para smart TVs, e para o Apple Music, disponível em aparelhos Android e em smart TVs).

Os criadores de podcasts poderão começar a oferecer assinaturas a partir de maio, com assinaturas disponíveis para ouvintes em mais de 170 países e regiões — incluindo Brasil e Portugal.


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via Vox

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