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Instagram anuncia compras no Reels e IGTV, mapa de Stories e alerta de mídia estatal

Mais novidades para o décimo aniversário da rede

Na semana em que o Instagram está completando o seu décimo aniversário, a ubíqua rede social de fotos e vídeos aproveitou as comemorações para anunciar um bocado de novidades: já falamos aqui sobre o easter egg que permite aos usuários personalizar o ícone do aplicativo, e agora uma série de novos recursos está chegando (ou em testes) na plataforma.

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Vamos ver?

Compras

Para início de conversa, a ferramenta de compras da rede começará a se espalhar: já presente nas postagens do feed e nos Stories, em breve será possível adicionar produtos e opções de compra aos vídeos do Reels (Cenas) e do IGTV.

Compras no Reels do Instagram

No caso do IGTV, o recurso será liberado nas próximas semanas: bastará tocar no ícone de compras na parte de baixo da tela para checar todos os produtos que aparecem durante o vídeo. Os criadores que tenham suas lojas virtuais próprias dentro do Instagram poderão vender os produtos diretamente: o Facebook Pay poderá ser usado para efetuar a transação diretamente pelo aplicativo, sem grandes dificuldades.

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A coisa funcionará de forma semelhante no Reels, mas neste caso, o recurso ainda está em testes e deverá chegar até o fim do ano. A ideia é oferecer mais formas de monetização aos criadores de conteúdo e, com isso, atrair mais usuários — do YouTube e do TikTok, por exemplo — para os domínios da rede.

Stories

Arquivo de Stories no Instagram

Além disso, a rede apresentou uma forma mais fácil de os usuários encontrarem seus Stories antigos. Além do arquivo “bruto”, será possível visualizar suas postagens num calendário e num mapa — desta forma, você poderá acessar rapidamente Stories que você quer rememorar, seja por data ou por localização, e compartilhá-los novamente com apenas um toque.

Mais ferramentas contra bullying

Indo para assuntos mais sérios, a rede anunciou também dois novos recursos para evitar o bullying e o assédio entre seus usuários.

Novas ferramentas contra bullying do Instagram

O primeiro deles é uma ferramenta que esconde automaticamente comentários semelhantes a outros que foram ocultados pelo dono da postagem — o que pode evitar que xingamentos, ofensas e outras mensagens de assédio sejam exibidas aos seus seguidores. O dono da postagem pode tocar em “ver comentários ocultos” para verificá-los e, caso queira, permitir a exibição de algum deles.

Novas ferramentas contra bullying do Instagram

A segunda novidade é uma expansão do alerta de comentário, um recurso que detecta automaticamente termos ofensivos e exibe uma mensagem ao autor perguntando se ele tem certeza da postagem. A mensagem agora está mais incisiva, avisando ao autor que ele pode estar violando as diretrizes da rede, que a mensagem poderá ser ocultada e que sua conta poderá ser excluída do Instagram no caso de repetição do comportamento.

Mídia estatal

Por fim, o Instagram passará a indicar quando uma conta da rede pertencer (oficialmente ou não) a um grupo de mídia estatal — assim como o Facebook começou a fazer há cerca de um ano.

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Com isso, perfis ligados a fontes de notícia estatal (ou que tenham indícios disso) terão esse indicador abaixo do seu nome e em todas as suas postagens. Ao clicar no alerta, o usuário verá uma mensagem indicando que “o Instagram acredita que essa publicação pode estar totalmente ou parcialmente sob o controle editorial de um Estado”.

O Instagram começou a exibir alertas de “mídia estatal” — aqui estão alguns aplicados a fontes de Moscou direcionadas a jovens dos EUA.

O Instagram explica que usa uma série de processos e diretrizes para determinar quais perfis receberão o alerta, como indicadores de propriedade, financiamento e outros processos que podem indicar (ou não) independência editorial. Vale notar que nem todas as fontes de notícia públicas receberão o alerta, como indicou a rede:

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Nós não consideramos mídia estatal organizações financiadas publicamente, que mantêm uma missão de serviço público e demonstram controle editorial independente. Elas não serão, por ora, classificadas dentro do nosso alerta de mídias estatais.

As intenções são boas, mas vamos ver se a novidade gerará polêmica como gerou quando foi aplicada ao Facebook: à época, a página In The Now, que tem 5 milhões de seguidores na rede, processou a gigante de Mark Zuckerberg pelo indicativo de que era uma “mídia estatal russa”.

via B9, The Next Web, TechCrunch

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