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iMac Pro, HomePod… quem será a bola da vez?

iMac Pro e HomePod

Primeiro, o iMac Pro. Depois, o HomePod. Estaria a Apple reorganizando a casa? Difícil saber mas, o movimento das últimas semanas me fez pensar no cenário que teremos mais à frente.

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Confesso que o adeus ao iMac Pro não me incomodou, já que, com o chip M1, esse seria — a meu ver — um caminho esperado. Não, não me levem a mal. Claro que me solidarizo com todos os que se sentiram “abandonados”, mas será que realmente haveria espaço para ele no futuro? Penso que não.

Além disso, sempre gostei da ideia de uma linha enxuta com modelos de entrada, intermediários e os mais avançados para quem precisa e pode pagar. Olhando todo o portfólio, sempre me senti perdido, assim como me sinto hoje quando vejo a quantidade de iPads disponíveis para compra. Se eu, que gosto, me sinto assim, imagine a grande maioria tendo que escolher um entre todos esses modelos.

No entanto, o abandono do HomePod original me pegou de surpresa! Obviamente, quem compra qualquer gadget sabe que seu tempo de vida já é pré-determinado. Eu sabia que, em breve, ele seria aposentado, afinal não se poderia esperar muito de um produto que ainda vem equipado com chip A8 — enquanto iPhones e iPads já estão no A14 —, sem o chip U1 e sem Thread (dispositivos conectados que se comunicam entre si, criando como se fosse uma rede).

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Eu estava me preparando para quando lançassem um modelo novo, tendo a certeza de que: 1) ele não chegaria por aqui tão cedo; 2) se chegasse, seria sabe-se lá Deus por quanto. Todavia, a grande surpresa foi seu total abandono, até então, em prol do irmão caçula.

Alguns dirão que se trata de um produto com preço abusivo para o que oferece, um aparelho que não “fala” muitos idiomas, uma assistente virtual “capenga” quando comparada a outras…

Bom, concordo com a tudo isso mas, no quesito qualidade de som (nota: não sou audiófilo), ele me atendeu atende muito bem, melhor até que o esperado. Sem contar o fato de servir como hub para minhas lâmpadas, fechadura, soquetes e afins. Seu grande problema, na minha visão, foi ter sido mal posicionado no mercado, não sendo um produto nem para audiófilos nem trazendo uma potente assistente virtual.

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Ainda assim, se temos diferentes modelos de iPads, Macs e iPhones, por que também não ter diferentes modelos de HomePods, para diferentes gostos e bolsos? Sejamos sinceros: quem compra um HomePod mini sabe que não pode esperar muito em termos de qualidade/potência de som — ainda que o som seja muito bom. O mesmo vale para quem compra um Echo Dot e um Echo Studio. Modelos diferentes, para bolsos diferentes e propósitos diferentes.

Ainda custo a crer que não veremos algo novo, com poder de som, a médio ou longo prazo. Talvez o HomePod mini seja um passo atrás para recomeçar no mundo das assistentes virtuais, quem sabe?

Toda essa situação me fez pensar também no futuro da Apple TV. Hoje em dia, cada vez mais smart TVs vêm com o aplicativo Apple TV pré-instalado e com suporte ao AirPlay 2, fazendo com que a caixinha da Maçã seja dispensável para a maioria das pessoas que não se apega a uma boa interface ou faz questão de ter algo da marca.

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Alguns questionamentos me vêm a cabeça:

  • Qual o real público-alvo dela?
  • Qual será seu posicionamento no mercado? Um aparelho para jogos ou para streaming? 
  • O que esperar de novos modelos? Qual será seu diferencial para manter seus usuários fazendo upgrade?
  • Até quando elas ainda existirão? Será que terão o mesmo fim dos AirPorts?

Pensando nessas perguntas, lembro que o próprio Apple Watch — o qual no início chegou a ser posicionado com um aparelho de moda/luxo, com modelos de ouro e cerâmica — teve seu foco redirecionado para fitness e saúde.

Será que os AirPods Max terão um futuro promissor? Afinal, são caros — pelo menos para meu bolso. E, mais uma vez, não está claro qual é seu público-alvo, já que não foram desenvolvidos nem para esportes, nem para audiófilos. Qual seu lugar no meio de tantos outros fones tão bons quanto e “mais baratos”?

Eu sou fã da Apple faz muito tempo, mas de uns tempos para cá tenho me perguntado qual caminho a empresa tomará para que eu possa avaliar quais produtos comprar. Talvez nada faça sentido, mas até ter uma resposta, continuo a me perguntar: quem será a próxima vitima? iPod? iPad mini?

Façam as suas apostas!

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