Após anos de espera, a Apple finalmente começou a cobrar em reais por apps e outros serviços no comecinho de 2018. Na época, publicamos uma tabelona completa de valores quando comparados aos americanos, e eles variavam de R$0,90 a R$3.299,90.
Em novembro de 2018, recebemos o primeiro reajuste de preços na App Store. Na época, os preços subiram em média 10-15%.
Pois agora, e ninguém pode dizer que não demorou, a App Store brasileira sofrerá um novo reajuste significativo. Os novos valores serão os seguintes:
- US$0,99 » R$4,90 (antes, R$3,90)
- US$1,99 » R$10,90 (antes, R$7,90)
- US$2,99 » R$16,90 (antes, R$10,90)
- US$3,99 » R$22,90 (antes, R$14,90)
- US$4,99 » R$27,90 (antes, R$18,90)
- US$5,99 » R$34,90 (antes, R$22,90)
- E por aí vai…
Com base nos valores acima, os reajustes desta vez estão na casa dos 45-50% em média — um salto extremamente severo.
A Apple permite que desenvolvedores ofereçam, opcionalmente, preços alternativos mais em conta para consumidores localizados em países com moedas desvalorizadas — como a nossa. Nesse caso, ainda poderão ser encontrados na loja apps custando R$0,90 ou R$1,90, por exemplo.
Os novos valores são aplicáveis tanto para a venda de apps quanto de compras internas em apps. Eles não se aplicam, porém, a assinaturas renováveis automaticamente; nestes casos, o consumidor continua pagando os mesmos valores de antes.
O reajuste na App Store do Brasil ocorrerá simultaneamente com reajustes similares que a Apple fará, nos próximos dias, na África do Sul, na Albânia, na Colômbia, na Índia, na Indonésia, na Islândia, e na Rússia. Em alguns deles, haverá inclusive incidência de novos impostos locais.
Apenas como curiosidade, o novo patamar máximo de preço da App Store brasileira será de R$5.499,90 (para um app que custe US$999,99, isto é).