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Fortnite no iPhone

Apple nega que a Epic Games foi impedida de acessar o iOS

Como parte da disputa em curso entre a Apple e a Epic Games, a gigante de Cupertino entrou com uma petição sobre uma das dez reivindicações que a ‌desenvolvedora de Fortnite fez contra ela.

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Especificamente, a Apple está buscando uma análise sobre uma alegação da Epic de que a App Store (por consequência, o iOS) está incluída na definição de “essential facility”.

De acordo com especialistas, o conceito de “essential facility” consiste em identificar as situações em que um “controlador de um bem essencial para o desempenho de uma atividade econômica impede outros concorrentes de utilizarem o bem essencial ou impõe condições onerosas e discriminatórias para a sua utilização, sem que haja razões legais, técnicas ou comerciais para fazê-lo”.

No documento enviado às autoridades [PDF], a Apple diz que a ‌App Store‌ pode ser “facilmente replicada” e, de acordo com a própria definição do tribunal, o iOS não pode ser entendido como uma “essential facility”. A Maçã também disse que “essencial” não significa o que é “melhor” nem “mais lucrativo ou preferível”.

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No julgamento, a Epic não apresentou nenhuma prova em apoio a essa afirmação. Ao contrário, o principal especialista da Epic [Dr. David Evans] negou expressamente qualquer opinião sobre instalações essenciais (em resposta a uma pergunta direta do tribunal) e rejeitou a noção de que o iOS deve ser tratado como um serviço de utilidade pública.

Além disso, a Apple também afirmou no processo que, mesmo o juiz considerando o iOS e a App Store como essas instalações essenciais, a Epic tem acesso a ambos — reduzindo a argumentação da desenvolvedora.

A Maçã negou, ainda, que a desenvolvedora foi “ilegalmente proibida” de acessar o sistema operacional móvel através da App Store.

Embora a ação solicite que o tribunal conceda o julgamento sobre essa ação, especificamente a favor da Apple, restam ainda mais nove acusações a serem consideradas.

Testemunho de Phil Schiller

Como informamos, o ex-executivo e atual Apple Fellow Phil Schiller participou do julgamento esta semana, revelando vários aspectos interessantes (e planos) das atividades da Maçã.

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No entanto, Schiller também também foi confrontado com vários casos nos quais a Apple teria “bloqueado usuários e tornado difícil para eles abandonarem seus dispositivos”.

Mais especificamente, uma das advogadas da Epic destacou que Schiller enviou por email a seus colegas um artigo de 2016 intitulado “iMessage é a cola que me mantém preso ao iPhone”, o qual explicava que a plataforma de mensagens da Apple é um motivo pelo qual as pessoas não mudam para dispositivos Android.

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Além de refutar as acusações de “prender usuários”, Schiller também negou que a companhia “favorece seus próprios aplicativos” no ranking de busca da App Store — uma outra questão que por si só havia dado uma dor de cabeça e tanto para a Apple no passado.

O ex-executivo também falou sobre o uso dos serviços de localização do iPhone e o Programa para Pequenos Negócios da App Store, o qual beneficia desenvolvedores que faturam até US$1 milhão anualmente com a redução das taxas da App Store.

via MacRumors, AppleInsider, Bloomberg

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