O melhor pedaço da Maçã.

Recorde de vendas da Apple é fruto de mudança de estratégia, opina analista

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Produtos da Apple

Não há dúvida nenhuma que um dos maiores diferenciais da Apple em relação às suas principais concorrentes está na força de seu ecossistema. Geralmente, os usuários adentram nesse universo com um iPhone/iPad e logo sentem a necessidade de comprar outros produtos da marca — como um Mac ou um Apple Watch.

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Esse diferencial, como sabemos, vem dando muito certo e enchendo os cofres da Maçã, visto que ela vive seu melhor momento com várias categorias de produtos em muito tempo. Foi exatamente isso que o analista Neil Cybart projetou em artigo sobre o atual cenário da empresa e questões envolvendo competitividade.

De acordo com as estimativas do profissional, a Apple tem o maior número de novos usuários de iPhones em 5 anos (60 milhões por ano), de iPads em 8 anos (30 milhões) e o maior número de novos usuários de Macs (15 milhões) e Apple Watches (30 milhões) de todos os tempos.

Segundo Cybart, entretanto, esse sucesso atual da empresa não veio por acaso: ele é resultado direto de uma mudança de estratégia no que diz respeito à venda de seus produtos. Tal estratégia começou a ser adotada entre 2017 e 2018, quando a Maçã passou a concentrar esforços em impulsionar todas as categorias de produtos ao mesmo tempo.

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Antes, o foco estava direcionado a produtos capazes de tornar a tecnologia mais relevante e pessoal, de modo que tanto o Apple Watch quanto o iPhone recebiam muita atenção, enquanto o Mac ficava praticamente em segundo plano, bem como o iPad.

Não é coincidência que, nesse meio tempo, o revolucionário Apple Silicon — e o chip M1, sua primeira encarnação — foi lançado para Macs e depois também incorporado aos iPads. Os tablets, inclusive, também se distanciaram dos iPhones em termos de software com o lançamento do iPadOS, o qual trouxe importantes recursos extras.

E quanto à concorrência?

Segundo Cybart, as marcas que planejam vencer a Maçã na disputa pela preferência do público fizeram grandes apostas em projetos ruins e/ou que não deram muito certo — como é o caso dos smartphones dobráveis, os quais não atingiram nem de longe as vendas esperadas pelas fabricantes até o momento.

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Com um ecossistema dominante, a Apple acaba tendo que concorrer com ela mesma, o que vem dando muito certo. Fugindo da regra que diz que a “concorrência impulsiona”, há na empresa uma sensação de que, se eles não criarem, ninguém mais criará, o que impulsiona o crescimento.

Vejamos, portanto, as cenas dos próximos capítulos. Será que a liderança de Cupertino há de ser ameaçada em algum momento?

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