Agora que a nova cria da Apple foi revelada, é hora de analistas começarem a estimar o impacto que ele poderá ter sobre o mercado de tablets — e, claro, por estarem escaldados pelo mico do ano passado, as previsões hão de ser bem mais agressivas desta vez.
Sarah Rotman, da Forrester, acredita que a forma como a Maçã incentiva o desejo nos consumidores será determinante para as vendas. A espessura e leveza do gadget, as cores, as novas Smart Covers, a possibilidade de usar FaceTime para conversar com entes queridos e outros recursos do tipo vão ajudar a influenciar a decisão de compra das pessoas usando o lado emocional. Mas não só isso: o novo processador dual-core, o adaptador HDMI e outros atributos “físicos” da tablet vão mexer com os compradores mais racionais.
No fim das contas, o conteúdo (65.000 apps à venda), o canal de vendas (nos EUA, além das Apple Stores o iPad pode ser comprado em várias grandes redes de varejo) e o atendimento pós-compra (principalmente em lojas da Maçã) deverão influenciar grandemente o sucesso do iPad 2. Diante de erros terríveis cometidos por concorrentes ao posicionar seus próprios gadgets em termos de preço ou distribuição, Rotman afirma que, dos 24,1 milhões de tablets vendidas nos Estados Unidos ao longo de 2011, 20 milhões serão iPads — mais de 80%.
Será que veremos algum azarão neste páreo, ou 2011 será mesmo o ano do iPad 2?
[via VentureBeat]