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Bancos estão insatisfeitos com Apple Pay; Visa poderá cortar taxas

E o sistema está chegando ao Bahrein
Foto de CardMapr no Unsplash
Apple Pay

Desde o seu lançamento, em 2014, a Apple sempre firmou parcerias com uma série de bancos e bandeiras para disponibilizar o Apple Pay para a maior quantidade possível de clientes.

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Agora, sete anos após seu lançamento, uma reportagem do The Wall Street Journal revelou que o relacionamento entre a Apple e os bancos americanos está começando a se desgastar. Instituições como JPMorgan Chase, Capital One e Bank of America têm ficado cada vez mais infelizes com as taxas e os custos associados às transações realizadas via Apple Pay — principalmente após a introdução do Apple Card, em 2019.

Atualmente, os bancos parceiros da Apple pagam uma taxa à empresa sempre que seus cartões são usados para realizar uma transação no Apple Pay. Ela varia de acordo com o país e o emissor do cartão, mas nos Estados Unidos, acredita-se que esteja por volta de 0,15% para uma transação com cartão de crédito e 0,5 centavos para cada transação com cartão de débito.

Segundo o WSJ, os bancos agora estão lutando contra essas taxas, a fim de reduzir o valor pago por transação à Apple. Recentemente, eles teriam pedido à Visa para mudar a forma como processa certas transações com o Apple Pay.

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As mudanças ainda estão em discussão e poderão ser implementadas no ano que vem. Contudo, em seu estado atual, elas se aplicariam somente àquelas transações realizadas automaticamente. Ou seja, a Apple receberia a taxa somente da primeira compra em casos de transações recorrentes, como serviços de assinatura, planos de academia, etc. Os executivos da Apple, porém, já disseram à Visa que se opõem à mudança.

A reportagem também trouxe à tona algumas dinâmicas dos acordos firmados pela Apple com a Visa e o Mastercard, como o aceite da Apple em não desenvolver sua própria bandeira de cartões — ou seja, é provavelmente por isso que a Apple se juntou à Mastercard para o lançamento do seu cartão.

O WSJ também indica que alguns executivos de bancos americanos ficaram irritados quando a Apple se juntou ao Goldman Sachs para lançar o Apple Card. Alguns bancos e redes de cartões também têm ficado desapontados com a adoção do Apple Pay desde a sua introdução — com isso, entretanto, acredito que a Apple não tenha com o que se preocupar.

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Além disso, as negociações entre Apple, Visa e Mastercard, naturalmente, possibilitaram à Maçã alguns benefícios, como a possibilidade de escolher quais emissoras de cartões poderiam estar no Apple Pay, assim como seus cartões específicos. Normalmente, ambas exigem que todos os emissores de cartões sejam aceitos em negociações com outros processadores de pagamentos.

Em um comunicado, a Maçã disse que seus “parceiros bancários continuam a ver os benefícios em fornecer o Apple Pay e investem em novas maneiras para implementar e promover o serviço para seus clientes para compras seguras e privadas em lojas e online”.

Apple Pay chega ao Bahrein

Anos depois da sua introdução, o Apple Pay está chegando agora ao Bahrein, país situado no golfo persa. Os bancos suportados são o National Bank of Bahrain (NBB), o Bank of Bahrain and Kuwait (BBK) e o ila Digital Bank.

Após aterrissar no Qatar em agosto, a chegada do Apple Pay ao Bahrein marca o 5º país do Oriente Médio e norte da África a receber o sistema.

via 9to5Mac

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