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Patentes da Apple sugerem uso de redes sociais em lojas online e sistema eletrônico de ingressos

Aparentemente, a Apple está interessada em unir serviços de ecommerce com conceitos mais avançados de redes sociais, visando oferecer melhores experiências de compra através da web. Uma patente da empresa revelada há pouco tempo mostra avanços consideráveis em interfaces de usuário para tornar isso possível, motivando pessoas a conhecer melhor os produtos oferecidos em lojas online por meio de uma interação em tempo real com outros clientes.

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Pense nisso como um complemento ao sistema de análises que existe atualmente na Apple Online Store, permitindo que os usuários decidam sobre a compra de produtos (sendo eles equipamentos em geral ou conteúdo digital) com base na opinião de outras pessoas. Todavia, no caso desta proposta de invento, interagir com lojas online teria um aspecto muito mais dinâmico e “humano”, pois poderíamos contar com a vantagem de conhecer durante uma compra os interessados nos mesmos produtos que nós, assim como costuma acontecer (por acaso, é claro) em lojas físicas.

O importante desse recurso é que ele também poderia ser usado em ordem cronológica para informar ao usuário quantas pessoas conferiram um produto em uma determinada data posterior à sua disponibilidade inicial, algo que teoricamente traria mais comentários deixados pelos usuários sobre ele e oportunidades de contato com frequentadores assíduos de uma loja. Mantendo a privacidade das compras de cada usuário, seria possível discriminar até mesmo quem o colocou na lista de compras em tempo real, facilitando a busca por quem se decidiu quanto à sua qualidade.

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Uma outra patente da Apple revelada hoje também é relacionada com compras, mas de um jeito diferente. Ela descreve o funcionamento de um sistema de compra, armazenamento e uso de ingressos, baseado na iTunes Store. Usando um iPhone e um aplicativo compatível, seria possível comprar ingressos para shows e eventos através do próprio aparelho, ou então digitalizar informações existentes em um ingresso de papel para dispensá-lo no momento da entrada em um determinado evento.

A segunda ideia é a principal proposta do invento. Usando RFID ou qualquer tecnologia do gênero, ingressos, smartphones e o sistema de entrada dos eventos seriam compatíveis com a transmissão de informações sobre participantes em um formato wireless. Dessa forma, um iPhone com ingresso eletrônico cadastrado a um aplicativo compatível passaria as informações dele para uma cancela de entrada quando estivesse próximo a ela em show, conferência ou algo do tipo. Assim, o usuário conseguiria acesso ao local do evento sem precisar de ingresso impresso.

Via software, é provável que esse sistema não seja difícil de implementar na prática. O problema, seguindo o que acontece com outras aplicações da tecnologia RFID propostas por patentes, é que não há hardware compatível para tornar isso viável hoje em dia.

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