É isso mesmo: o novo iPad se chama apenas “iPad”, sem qualquer “sobrenome” (3, HD, 2S, etc.), assim como o MacBook Air, o MacBook Pro, o iMac, o Mac mini, o iPod touch(!) e, provável e futuramente, o iPhone — aparelhos consolidados, que serão renovados todos os anos e que não precisam dessas designações.
Antes da apresentação, eu não confiava nisso por um único motivo: iPads e iPhones são (agora) os dois aparelhos da empresa que possuem uma ou mais gerações sendo vendidas ao mesmo tempo — duas gerações para o iPad e três para o iPhone. Como, então, diferenciá-los, se não por um sobrenome? Para mim, era imperativo ter um “3”, um “HD” ou qualquer outra coisa. Não por questão de gosto, mas por necessidade mesmo.
Bem, a Apple resolveu isso de uma maneira bem simples. Um é o iPad 2, enquanto o outro é o novo iPad. No segundo semestre, provavelmente teremos o iPhone 4S e o “novo iPhone”. Ano que vem, teremos o iPad (que já não será mais novo) e o “novo iPad” — mesmo raciocínio para o iPhone. Ao entrar em uma Apple Store, o cliente verá duas ou mais opções do mesmo iGadget. “Mas por que esse é mais caro que o outro?”, um deles pode perguntar. Simples, o mais caro é o mais novo, que tem novos recursos (tela Retina, 4G, etc.). No máximo veremos um “esse é o de segunda geração (2011), enquanto este é o de terceira geração (2012).”
Perguntado sobre o assunto, Phil Schiller deu uma outra resposta, dizendo que a Apple não gosta de ser previsível — mentira, isso aí é resposta para a concorrência. 😛
E assim, os iGadgets — que hoje representam 76% do faturamento da empresa — definitivamente ganham o antigo status, isto é, a “tradição” dos computadores da Apple.
Ou vocês achavam que a gente um dia iria ver um iPad 14S? 😉