A Comissão de Comércio Justo do Japão (equivalente à Fair Trade Commission americana) está investigando as atividades da Apple no país para determinar se a companhia pressionou fornecedores japoneses e abusou da sua posição de poder para violar regras anticompetitivas, como divulgado pela Reuters.
Especificamente, a comissão está analisando se a Apple “forçou” essas fornecedoras a assinarem contratos para o fornecimento de tecnologias e informações sobre a fabricação de peças de seus produtos gratuitamente.
A situação veio à tona quando uma dessas empresas acusou a Apple de violação de patente e exigiu uma revisão do contrato, quando a Maçã supostamente ameaçou encerrar a relação comercial com ela.
Ainda não se sabe mais detalhes sobre o caso, uma vez que nenhuma das duas (Apple e comissão) comentaram a investigação.
Por outro lado, essa é apenas uma das várias investigações que foram lançadas sobre a Maçã no último ano no país, muitas delas envolvendo práticas anticompetitivas; em 2018, por exemplo, a gigante de Cupertino foi investigada por ajudar as operadoras japonesas a vender iPhones por preços mais baixos para que os planos celulares fossem vendidos mais caros.
Enquanto isso, nos EUA, a Federal Trade Commission está verificando o impacto do acordo de vendas entre a Apple e a Amazon sobre as revendedoras independentes, uma vez que essa parceria monopolizou as vendas de gadgets no site de compras.