O melhor pedaço da Maçã.

Enquanto algumas empresas imaginam o futuro, outras vão lá e o constroem

Futuro da RIM

Depois da Microsoft, agora é a vez da Research In Motion de mostrar como será o futuro:

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Monitor sensível ao toque? Ai, meus braços. Enfim, não vou comentar as bizarrices desse vídeo em particular (como o fato de a RIM ter se apaixonado por telas e tampos de mesa sensíveis ao toque quando os celulares dela ainda têm os mesmos teclados físicos de 2006), mas sim o mero fato de ele existir. Pra que desperdiçar dinheiro com esse tipo de baboseira que nunca vai chegar ao mercado? Nada (nada!) desse vídeo é exequível com tecnologias que estejam prontas para o mercado em cinco ou dez anos. Pior ainda, nada disso nem ao menos se parece com qualquer produto da RIM.

Podemos dizer a mesma coisa sobre o vídeo da Microsoft, mas ela deu um passo adiante e fez outro vídeo sobre o futuro, este estrelando o Kinect, que já existe e é incrível. Com você, Kinect Effect:

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Joia, mas quando veremos essas maravilhas? Quando o Courier for lançado, talvez? Isso é um problema: em vez de perder tempo imaginando o futuro, essas companhias deveriam estar trabalhando para nos aproximar dele. Em vez de mostrar conceitos, elas deveriam mostrar produtos — de preferência, produtos que eu possa comprar hoje, (ou me endividar tentando, pelo menos).

Agora veja só este conceito de futuro:

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Esse futuro, concebido pela Apple, vai acontecer para qualquer habitante dos Estados Unidos que comprar um iPhone 4S. Tem uma pequena diferença entre isso e o que a Microsoft e a RIM fizeram, né? Só que nem sempre foi assim: houve uma época em que o pessoal de Infinite Loop tentava imaginar o futuro sem fazer a mínima ideia de como chegar a ele.

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John Gruber, do Daring Fireball, foi duramente criticado por causa da falta de comentários negativos em relação ao conceito de Knowledge Navigator da Apple. Gruber respondeu à altura: a Maçã de hoje não perde tempo com esses conceitos de futuro, ela faz produtos de verdade, hoje; a Maçã de 1987, essa sim, ficava viajando nas asas da imaginação, tanto que ela passou dez anos sendo um zero à esquerda no mercado de computadores.

Isso mudou um pouco, desde 1987, e a Apple também cresceu um pouco nesse ínterim. A Microsoft e a RIM, por outro lado, parecem estar à espera do futuro para poderem fazer o mesmo. E, se eu posso deixar uma dica final para todos, é esta: peguem leve nos mockups.

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