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Apple se defende de acusações de monopólio no Reino Unido

A Maçã classificou as acusações como infundadas e baseadas em reclamações de rivais como a Epic, o Spotify e a Microsoft

Mais um dia, mais uma declaração da Apple defendendo seu ecossistema e seu modelo de negócios na App Store ante todas as movimentações globais contra as (supostas) práticas anticompetitivas da empresa. Recentemente, a Maçã respondeu ao relatório da Autoridade de Competição e Mercados (Competition and Markets Authority, ou CMA) do Reino Unido sobre a situação.

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No ano passado, o órgão havia afirmado que a Apple e o Google têm um duopólio no mercado de aplicativos móveis; em um relatório publicado em janeiro último, a CMA detalhou com profundidade uma série de propostas para reduzir o poder predatório das duas empresas — incluindo a abertura da App Store, o fim do monopólio do WebKit entre os navegadores do iOS, a permissão de outros sistemas de pagamento e mais.

Pois a resposta da Apple, enviada no dia 7/2 e publicada hoje pela CMA [PDF], reúne 47 páginas de argumentos contra as sugestões do órgão — com uma linguagem, digamos, um tanto enérgica. Em um certo ponto, a Maçã classificou o relatório como “sem qualquer base razoável, ignorando ou desprezando os benefícios do ecossistema da Apple a partir de nada mais do que especulações”.

A Maçã lembra, no documento, que vive hoje uma “intensa competição” com empresas como Samsung, Google e Huawei no universo dos dispositivos móveis, e se diferencia pela integração dos seus produtos, softwares e serviços — vantagens essas que são “claramente reconhecidas” pelos usuários e das quais os desenvolvedores também se beneficiam, segundo a empresa.

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A gigante de Cupertino nota ainda que as mudanças propostas para o iPhone e para o seu ecossistema representariam uma vantagem indevida para suas concorrentes, e que as orientações são baseadas em reclamações infundadas de empresas como Microsoft, Facebook, Spotify e Epic — todas elas já se pronunciaram, nos últimos meses, contra o suposto monopólio da Apple, algumas de maneira bastante barulhenta.

Como tem feito, a Apple notou que uma abertura da App Store e dos demais elementos do iOS representaria um risco de segurança para seus usuários, abrindo portas para golpes financeiros e malwares — o que abalaria a confiança dos seus consumidores e faria a empresa perder sua suposta vantagem perante a concorrência.

Na prática, portanto, o cenário permanece igual — resta saber, agora, qual será a reação da CMA e dos demais órgãos reguladores à inflexibilidade da Apple.

via MacRumors

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