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Produção de testes do “iPhone 17” começará na Índia, afirma Kuo

iPhones com bandeira da Índia como wallpaper

Não é novidade que a Apple vem expandindo as suas operações e a fabricação de produtos na Índia. Executivos da empresa já se reuniram até mesmo com membros do governo indiano para tratar da expansão da companhia no país, onde inclusive foram abertas duas Apple Stores neste ano.

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Agora, outro rumor veio dar mais detalhes sobre o aumento da proporção de produtos da Maçã que são fabricados na Índia. De acordo com o analista Ming-Chi Kuo, o suposto “iPhone 17”, cujo lançamento é esperado para 2025, começará a ser fabricado no país asiático ainda na sua fase de desenvolvimento, no segundo semestre de 2024.

Vale lembrar que, em 2023, unidades do iPhone 15 fabricadas na Índia participaram do lançamento global dos aparelhos pela primeira vez na história. A diferença, segundo Kuo, é que o processo de introdução do novo produto (NPI, na sigla em inglês) também começará na Índia no caso do “iPhone 17” de entrada — algo que nunca aconteceu fora da China antes, diga-se.

Para o analista, a empresa escolherá o aparelho de entrada em razão do seu design menos complexo, de modo a reduzir problemas durante a fabricação. Caso essa especulação se confirme, pode-se entender que a Apple deverá ir mudando o local onde a fabricação dos iPhones tem início de forma gradual, com o passar dos anos.

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Antes, segundo Kuo, “se tudo correr bem”, a proporção de iPhones fabricados na Índia deverá subir dos atuais 12-14% — projetados pelo analista — para algo entre 20% e 25% já até 2024. Essa previsão é inclusive superior a outra anterior, do Bank of America, que previa que 18% dos smartphones da Apple seriam fabricados na nação do Sudeste Asiático em 2025. A Foxconn, vale ressaltar, detém entre 75% e 80% da capacidade produtiva de iPhones na Índia.

Com isso, ainda de acordo com o analista, espera-se que a produção de iPhones em Zhengzhou (China) caia entre 35% e 45% e, em Taiyuan (não confundir com Taiwan), entre 75% e 85% até 2024. Além da expansão da produção na Índia, também seriam motivos para esse decréscimo a rápida alocação de pedidos da Luxshare — uma das fornecedoras da Apple na China —, além de melhorias na automação das linhas de produção.

Outro fator apontado por Kuo foi o de que a contratação do Tata Groupque recentemente adquiriu a Wistron — como fabricante de iPhones deverá fortalecer as relações da Apple com o governo indiano. Esse direcionamento também poderá contribuir para o aumento das vendas da empresa no país, sendo, ainda, “crítico” para o crescimento da companhia na próxima década.

Apesar das dificuldades enfrentadas no processo de transferir parte da produção dos dispositivos da China para a Índia, a Apple aparenta estar obtendo sucesso nessa tarefa. Além de aproveitar incentivos fiscais e ir ao encontro das intenções de aumentar o número de produtos fabricados no país do governo indiano, a Maçã consegue diminuir a dependência em relação às linhas de montagem chinesas, evitando ser afetada por tensões internacionais.

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