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“iPhones 13” poderão atrasar por escassez no mercado de chips

Uma hipótese é a de que os novos aparelhos cheguem apenas em novembro
Conceito de “iPhone 13 Pro”/LetsGoDigital
Conceito de "iPhone 13 Pro"

Não sei se vocês estão acompanhando a crise na disponibilidade de chips ao redor do mundo — eis aqui uma boa reportagem para entendê-la —, mas a situação é preocupante. A escassez, causada por uma série de fatores (COVID-19, aumento no ritmo de compras de dispositivos eletrônicos, sanções contra a China, etc.), já surte efeitos práticos na indústria automobilística, e agora poderá começar a trazer consequências, também, para os eletrônicos de consumo… incluindo os iPhones.

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Digo isso porque a Foxconn, parceira da Apple responsável por fabricar boa parte dos smartphones da empresa, declarou esta semana que suas remessas serão reduzidas em 10% nos próximos meses por conta da escassez de chips. A informação, trazida pelo Nikkei, foi compartilhada pelo presidente Young Liu numa conferência de resultados financeiros na última terça-feira.

Agora, para dar prosseguimento ao assunto, o MySmartPrice trouxe a hipótese de que a família dos “iPhones 13” poderá ser uma das mais afetadas: de acordo com o site, os novos flagships da Apple poderão atrasar para novembro.

A suspeita vem principalmente das declarações de Liu: o presidente não chegou a citar nenhuma parceira ou produto por nome, mas afirmou que alguns dos “maiores lançamentos” de 2021 poderão sofrer atrasos por conta da crise. O executivo afirmou ainda que o problema poderá durar até o primeiro semestre de 2022 — o que significa que, mesmo após lançados, os “iPhones 13” poderão sofrer com alguns problemas de estoque.

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Caso a nova linha da Apple atrase de fato, este será o segundo ano seguido em que o lançamento dos iPhones não ocorre no tradicional mês de setembro. Em 2020, os iPhones 12 foram apresentados em outubro por conta da pandemia do novo Coronavírus, à época concentrada na China — o país adotou medidas severas de lockdown para conter o vírus, o que afetou a capacidade produtiva dos novos aparelhos.

É bem verdade que a Wedbush está otimista de que o lançamento dos novos iPhones não deverá atrasar este ano, mas a escassez de chips não foi um fator levado em conta pelos analistas. Uma hipótese possível seria a da Apple realizar seu tradicional evento de setembro (mais no fim do mês, quem sabe), marcando o lançamento de fato dos “iPhones 13” para algumas semanas adiante, no início de novembro.

De qualquer forma, a Foxconn garante que pedidos feitos antes do início da crise não sofrerão atrasos, e a empresa priorizará a produção de smartphones. Ou seja, parece que toda a máquina está sendo preparada para evitar ao máximo um atraso (ou problema na disponibilidade) dos futuros iPhones.

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