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Confira em detalhes as novidades dos chips M1 Pro e M1 Max

Chips M1 Pro e M1 Max

Já se passou quase um ano desde que a Apple revelou seu primeiro chip proprietário para Macs — o M1 — baseado em ARM. Como acompanhamos ao longo dos últimos meses, o primeiro Apple Silicon provou ser mais rápido que seus rivais, ao mesmo tempo em que consome muito menos energia.

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Agora, em um movimento subsequente, a Apple dobrou sua abordagem no mundo dos processadores computacionais com os chips M1 Pro e M1 Max — os quais alimentam os novos MacBooks Pro de 14 e 16 polegadas.

Embora alguns rumores tenham acertado os lançamentos de ontem aos 45 minutos do segundo tempo, me surpreendeu o fato de a Apple não ter introduzido o chip “M1X” ou até mesmo o “M2”. Além disso, o fato de a Maçã ter apresentado não um, mas dois novos chips também me espantou positivamente. No entanto, a maior surpresa (para não dizer choque) ficou por conta das surpreendentes declarações de desempenho dos novos SoCs1System-on-a-chips, ou sistemas em um chip., como veremos a seguir.

Características gerais

Ambos os novos chips são fabricados a partir de um processo de 5 nanômetros e possuem 10 núcleos (no caso do chip M1 Pro, a partir de 8) de CPU2Central processing unit, ou unidade central de processamento.. O que os separa, de fato, são suas capacidades de GPU3Graphics processing unit, ou a unidade de processamento gráfico. e memória: o M1 Pro tem uma GPU de até 16 núcleos, enquanto o M1 Max tem, no máximo, 32 núcleos. Além disso, o M1 Pro vem com até 32GB de memória integrada, enquanto o M1 Max suporta até 64GB.

M1M1 ProM1 Max
Processo5nm5nm5nm
Transistores16 bilhões33,7 bilhões57 bilhões
Núcleos de CPU88 ou 1010
Núcleos de GPU7 ou 814 ou 1624 ou 32
Memória (máx.)16GB32GB64GB

M1 Pro

Como mencionado, o M1 Pro é um chip com dez núcleos de CPU e, embora possa ter apenas dois núcleos a mais do que o chip M1 (a depender da configuração), ele possui o dobro da quantidade de núcleos de alto desempenho. Nesse sentido, o M1 Pro possui oito núcleos de alto desempenho e dois de eficiência, em comparação com os quatro núcleos de alto desempenho e quatro núcleos de eficiência do chip original.

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Isso significa que o M1 Pro será muito mais rápido que o M1; por outro lado, porém, é possível que a relação entre a performance e a vida útil da bateria comece a diminuir (comparando-o com o chip M1) — embora isso fosse esperado com um chip mais potente, de qualquer maneira.

Isso, no entanto, poderá ser um pequeno preço para usuários criativos, já que a Apple afirma que o desempenho da sua CPU é 70% melhor.

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A GPU também ganhou um grande solavanco: o M1 Pro possui 2.048 unidades de execução (EUs), um grande aumento em relação às 128 EUs encontradas no M1. A única coisa que a Apple não divulgou sobre a GPU do M1 Pro é a velocidade do clock, mas com um pouco de matemática é possível descobrir que ela provavelmente terá clock de 1,26GHz — o que é impressionante, considerando que o chip atinge um pico de 30W, especialmente com tantos núcleos.

Por fim, é importante destacar algumas características com relação à compatibilidade de vídeo. Enquanto o chip M1 pode se conectar a uma única tela externa (uma decepção para muitos usuários), o chip M1 Pro consegue suportar até dois monitores externos com resolução de até 6K a 60Hz (ou um monitor com resolução de até 4K a 60Hz via HDMI).

M1 Max

Por outro lado, o chip M1 Max terá uma GPU muito mais poderosa — a qual inclui 32 núcleos, o que significa que ele tem cerca de 4.096 EUs. Embora não seja possível afirmar com exatidão algumas especificações, não é equívoco meu dizer que essa versão terá uma frequência muito mais alta, uma vez os próprios gráficos da Apple indicam que o chip usará até 50W de energia — ao mesmo tempo em que atinge quase o mesmo nível de desempenho de gráficos de laptops topos-de-linha da concorrência.

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Também há espaço para o dobro de memória em relação ao M1 Pro, mas isso é apenas metade da história. Com o M1 Max, a Apple está usando o espaço extra para adicionar um segundo controlador de memória, o qual praticamente dobra a largura de banda da memória — tornando esse processador capaz de oferecer até 400Gbps de largura de banda.

Com relação à compatibilidade de vídeo, o chip M1 Max vai além e consegue suportar até três monitores externos com resolução 6K e um monitor externo com resolução de até 4K a 60Hz (ou então um monitor com resolução de até 4K a 60Hz via HDMI). 

Além disso, é importante notar que ambos os chips são equipados com mecanismos de mídia aprimorados que incluem aceleradores ProRes dedicados. O M1 Max, porém, permite que você edite até 30 streams 4K ProRes ou sete streams 8K. A Apple disse que isso é melhor do que um Mac Pro de 28 núcleos com placa Afterburner — com a única diferença que estamos falando um computador que você pode levar para qualquer lugar.

Qual compensa mais?

Se você chegou a esse ponto em busca de uma resposta definitiva, sinto lhe dizer que você não a encontrará. Certamente, ambos os chips mais do que atenderão as expectativas de usuários comuns, que não exigem muita atividade computacional — a escolha ideal para esse cenário é o MacBook Air ou o Pro com M1. No entanto, em qual versão dos novos chips você deve investir é uma escolha inteiramente sua, baseada na sua demanda e no quanto, obviamente, você está disposto a desembolsar.

Nesse sentido, o novo MacBook Pro de 14 polegadas — equipado com o chip M1 Pro — custará no Brasil a partir de R$27 mil (US$2 mil nos EUA, 2.350€ em Portugal), mas em vez da GPU de 16 núcleos, há apenas 14 núcleos habilitados. Para a CPU de 10 núcleos e a GPU de 16 núcleos, você terá que pagar pelo menos R$33 mil (US$2,5 mil/2.850€) — que é o mesmo preço do MacBook Pro de 16 polegadas mais “básico”.

Para obter o M1 Max, você precisará gastar muito mais. Uma versão com CPU de 10 núcleos e GPU de 24 núcleos custa pelo menos R$6 mil (US$500/500€) a mais em relação ao modelo básico do MacBook de 14 polegadas, chegando a um valor mínimo de R$38 mil (US$2,9 mil/3.310€) — vale notar que, automaticamente, estamos falando de um Mac com 32GB de memória. O valor sobe ainda mais para obter a CPU de 10 núcleos e a GPU de 32 núcleos, um extra de R$8,5 mil (US$700/730€), ou R$40,5 mil no total (US$3,1 mil/3.540€) — novamente, com 32GB de memória.

Como dissemos, o MacBook Pro de 16 polegadas com M1 Pro custa a partir de R$33 mil (US$2,5 mil/2.850€), o qual conta com GPU de 16 núcleos, chegando a R$45,5 mil (US$3,5 mil/3.950€) pela configuração com chip M1 Max de 32 núcleos de GPU.


O que acharam dos novos chips? Contem-nos!


Comprar MacBooks Pro de 14″ e 16″ de Apple Preço à vista: a partir de R$21.599,10
Preço parcelado: a partir de R$23.999,00 em até 12x
Cores: preto-espacial, cinza-espacial ou prateado
Chips: M3 (CPU de 8 núcleos; GPU de 10 núcleos), M3 Pro (CPU de 11 ou 12 núcleos; GPU de 14 ou 18 núcleos) ou M3 Max (CPU de 14 ou 16 núcleos; GPU de 30 ou 40 núcleos)
Memória: 8GB, 18GB, 36GB, 48GB, 64GB, 96GB ou 128GB
Armazenamento: 512GB, 1TB, 2TB, 4TB ou 8TB
Adaptador de energia: 70W, 96W ou 140W

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Notas de rodapé

  • 1
    System-on-a-chips, ou sistemas em um chip.
  • 2
    Central processing unit, ou unidade central de processamento.
  • 3
    Graphics processing unit, ou a unidade de processamento gráfico.

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