Ainda ontem à noite, atualizamos nossa reportagem sobre o caso do atirador saudita que matou três pessoas no ataque a uma base aeronaval em Pensacola (Flórida, Estados Unidos), trazendo a informação de que o procurador-geral dos Estados Unidos, William Barr, solidarizou-se ao FBI e solicitou que a Apple desbloqueie os iPhones do terrorista.
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A Apple já tinha dito que estava colaborando com autoridades e lhes cedendo todas as informações que tinha ao seu dispor sobre Mohammed Saeed Al-Shamrani, e que estava disposta a continuar ajudando como puder.
Agora, em resposta à pressão do FBI, de Barr e de consumidores que acham que ela deveria sim desbloquear os iPhones, a Apple emitiu um comunicado mais aprofundado sobre a questão — divulgado pelo BuzzFeed.
Satya Nadellaconcorda com Apple de que “backdoors são uma péssima ideia”. O CEO da Microsoft afirmou, conversando com repórteres ontem em Nova York, que essa não é a melhor forma de resolver a questão.
Obviamente, o trabalho do FBI nesses casos seria bem facilitado se não houvesse criptografia. Mas a questão, aí, é que todos estaríamos abrindo mão de nossa privacidade/segurança — o tempo todo — em prol de casos pontuais como esse. Complicado.
Graduado em Comunicação Social com Habilitação em Publicidade e Propaganda na Universidade Salvador – UNIFACS, em 2008, mora atualmente em Portugal e admira a Apple e os seus produtos desde quando adquiriu seu primeiro iMac (um G3 Blueberry), em agosto de 2000. Não desgruda do seu iPhone 15 Pro Max, é monitorado pelo Apple Watch Ultra 2 e trabalha num MacBook Pro de 16 polegadas (M3 Max). No tempo livre, adora ver séries/filmes pela Apple TV 4K ou curtir o som do HomePod esparramado no sofá.