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O que possivelmente faltará no iPhone OS 3.0, quando ele for lançado

Foto: Gizmodo

Pode não parecer, mas exatamente hoje completam-se dois meses de anúncio do iPhone OS 3.0, que virá com muitas novidades em APIs para desenvolvedores e mais de 100 novos recursos para consumidores. Por enquanto, a previsão atual é de que ele seja disponibilizado no mercado no meio do ano — quem sabe já no início de junho, durante a WWDC ’09.

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Foto: Gizmodo
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Nesses cerca de 60 dias, já falamos muito sobre o novo sistema operacional móvel da Apple aqui no MacMagazine, desvendamos um sem número de novidades não-anunciadas pela empresa e ficamos ainda mais ansiosos com a sua chegada. Muita coisa não foi confirmada pela Apple e pode haver ainda mais funcionalidades que ela tenha deixado para revelar de última hora, mas, com base no que já sabemos, resolvemos compilar uma lista do que ainda fará falta depois deste upgrade.

No lado do software

É possível que alguma ou algumas coisas destas ainda mudem daqui até junho/julho:

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  • Possibilidade de se rodar múltiplos processos em plano de fundo;
  • Limitações diversas no uso da conectividade Bluetooth;
  • Falta de suporte a temas, isto é, customização visual do sistema;
  • Uso do iPhone em modo de disco com o computador;
  • Gerenciamento de ícones da Home Screen via iTunes;
  • Melhor separação de ícones no aparelho, quem sabe por pastas;
  • Gravação (filmagem) de vídeos;
  • Um app completo de tarefas a fazer (To-Do’s) sincronizado com o Mac;
  • Suporte a conteúdos em Adobe Flash no Mobile Safari.

O bacana é que essa lista já está bem reduzida, se formos pensar em quanto o iPhone OS já evoluiu desde a sua versão 1.0. Aos poucos, fazer jailbreak no aparelho se torna menos necessário e vantajoso.

No lado do hardware

Estas faltas não têm a ver diretamente com o OS 3.0, mas achamos interessante comentá-las aqui:

  • Uma câmera com resolução mais decente, lente evoluída, talvez com flash embutido;
  • Possibilidade de se expandir a memória interna do aparelho;
  • Bateria removível;
  • iSight frontal para videoconferência;
  • Um teclado físico QWERTY?

O que isso tudo significa?

Para muitos, nada. Quando listamos tais funcionalidades, estamos falando tanto de desejos que temos quanto lembrando de qualidades que outros produtos concorrentes já oferecem, mas ao mesmo tempo é preciso considerar o quanto disso tudo é realmente valioso para nós. Afinal, estamos acostumados a pagar por coisas que usamos uma vez e depois esquecemos para sempre.

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Nesta seara, eu incluiria até mesmo o recurso de cut, copy & paste, provavelmente uma das grandes novidades do iPhone OS 3.0. A demora da Apple até que valeu um pouco a pena, visto que a implementação que os caras inventaram foi fantástica. Por outro lado, eu vejo um “bafafá” enorme sobre algo que poucos usarão no dia-a-dia, salvo raras exceções. O importante, para muitos, é simplesmente saber que “ele está ali”.

Muita gente esquece, mas na essência o iPhone é um celular. Se o cara quer tirar fotos profissionais, ele precisa de uma câmera. Se ele precisa armazenar muitos arquivos, que compre um HD externo. Adicionar tantos recursos é ótimo, dá uma impressão muito boa, mas acarreta custos de produção mais elevados e, consequentemente, um preço final maior para o consumidor. Se isso vale a pena ou não, é muito relativo.

E você, caro leitor, o que acha? 😉

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