Nada particularmente contra quem curte, mas eu acho peles de animais o cúmulo do cafona: padronagens de onça, zebra, tigre ou escamas de répteis só ficam bem em onças, zebras, tigres e répteis, respectivamente. Em seres humanos fica tosco (salvo no caso de homens e mulheres das cavernas), até porque vivemos numa era em que uma coisa chamada “tecnologia” nos permite usar as vestes dos deuses: algodão, linho, seda, e tudo com cores, estampas e desenhos ridiculamente lindos.
Mas se você quiser colocar a pele de um animal morto num iPad, para deixá-lo com um ar de “sobrevivi ao fim do mundo e voltei à aurora da civilização”, tudo bem. Basta desembolsar US$7 mil. Repetindo: pague 14 vezes o preço do gadget para embrulhá-lo com anexos epidérmicos reptlianos e deixá-lo mais feio, enquanto a grife David August fica absurdamente mais rica. Se você achava que a margem de lucro da Apple era grande, pense duas vezes.
Bem, tem quem seja louco por peles [1, 2], então por que não passar isso para um iPad? Minha dica de moda é: materiais sintéticos têm muito mais a ver com o gadget. Se é pra ostentar o quanto você é abastado, prefira os revestimentos de metais nobres, Swarovski e diamantes — são tão cafonas quanto, mas pelo menos chamam mais a atenção.
[via MacStories]