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Siri no HomePod

Siri com voz semelhante à do usuário poderia ser mais bem aceita, indica pesquisa

Goste você ou não delas, as assistentes pessoais virtuais — como a Siri, a Alexa e o Google Assistente — estão por toda parte atualmente: desde nos smartphones, passando pelos sistemas operacionais modernos para televisões (como o tvOS) até as caixas de som inteligentes (como HomePods e Echos da vida).

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Uma coisa, porém, parece unanimidade (sem qualquer rigor científico/estatístico que essa expressão possa carregar): essas assistentes são muitas vezes consideradas engessadas, pouco práticas e um tanto quanto desinteressantes — umas mais que as outras, obviamente, e a Siri está aí para nos provar isso diariamente.

Mas e se as assistentes pessoais tivessem uma voz e/ou personalidade parecida com a nossa? Mesmo com as limitações que elas carregam atualmente e contando com a mesma quantidade de recursos, será que elas seriam mais bem aceitas? Foi basicamente isso que um estudo liderado por pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânia tentou desvendar.

Basicamente, a pesquisa examinou como a semelhança entre a personalidade e a voz de um usuário à das assistentes virtuais afetavam suas experiências de uso. Sem muitas surpresas, foi notada uma preferência pelas assistentes com personalidades mais extrovertidas e com características mais comuns às pessoas “normais” (como falar mais alto, mais baixo ou mais rápido).

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Ainda por cima, a pesquisa identificou que a semelhança entre a voz do usuário e a da assistente fez com que houvesse uma maior resistência dos pesquisados a informações persuasivas, como desinformações acerca da vacinação contra a COVID-19 — o que foi um resultado contraintuitivo, visto que as assistentes mais extrovertidas foram vistas pelos usuários como mais atraentes intelectualmente.

Para se ter uma ideia, 38% dos indivíduos não vacinados não mudaram de opinião após ouvirem notícias falsas sobre a vacinação. Para Eugene C. Snyder, autor principal do estudo, serem confrontados com desinformações por uma assistente de voz semelhante a eles mesmos pode ter feito esses usuários criarem uma espécie de resistência.

Embora esse detalhe possa indicar um possível direcionamento para estudos envolvendo medidas para combater desinformação, esse ponto carece de estudos mais aprofundados, visto que a amostra de indivíduos não vacinados na pesquisa era pequena (apenas 27% dos participantes).

E você, aí: se tivesse opção, configuraria a sua Siri com a sua própria voz? 😜

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