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Apple TV+ dá “prejuízo”, mas se destaca em avaliações

Tim Cook apresenta o Apple TV+

Estamos diante de novidades mistas para o Apple TV+. Como sempre repercutimos por aqui, a empresa vem dando bastante atenção a essa área, muitas vezes com a contratação de nomes de peso para suas produções. Apesar desse esforço, uma nova pesquisa indica que tudo isso não tem se traduzido em lucros para a Maçã.

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O analista da Bernstein Toni Sacconaghi estimou, conforme divulgado pelo Investing.com, o número de assinantes do Apple TV+ entre 20 e 40 milhões, apesar de a companhia não divulgar publicamente essa informação. Segundo ele, essas assinaturas geram de US$1 bilhão a US$2 bilhões; no entanto, são investidos US$3 bilhões no serviço. Ele vai além em dizer que o streaming “nunca deverá ser concreto financeiramente”, apesar de ajudar a aumentar a renda dos serviços.

Um outro dado interessante — e nada favorável ao Apple TV+ — é o número de pessoas que manteriam sua assinatura do Apple TV+ caso tivessem que escolher apenas um serviço de streaming, como mostra o gráfico abaixo.

Outros dados mostram que a biblioteca do Apple TV+ gera certa insatisfação perante os consumidores, ainda que eles aprovem a qualidade de séries originais. Isso faz sentido se pensarmos que o catálogo do serviço ainda é pequeno, em especial quando comparado aos seus concorrentes.

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Fatores como esse podem ser responsáveis por um aumento na rotatividade de usuários. Foram 13% de pessoas que cancelaram suas assinaturas neste ano, contra 6% no ano passado. Essa mudança também é atribuída ao encerramento do período de testes gratuitos para muitos usuários, os quais não renovam suas assinaturas.

As notícias não são no todo ruins, contudo. Como mostrou o AppleInsider, a porcentagem de satisfação dos assinantes aumentou de 62% em 2021 para 76% neste ano, segundo pesquisa da Whip Media feita entre usuários do aplicativo TV Time nos Estados Unidos. Além disso, apesar de não ter ficado entre os serviços de streaming que mais agradam, o número de pessoas que afirmaram que manteriam a assinatura subiu de 54% para 73% — dados mais animadores do que os vistos acima.

Outra pesquisa que trouxe dados interessantes foi a da Self, como visto pelo 9to5Mac. Conforme o levantamento, o Apple TV+ tem, em média, a melhor avaliação no site IMDb de seu catálogo, pelo segundo ano consecutivo. O gráfico abaixo mostra o cálculo em comparação com outros serviços de streaming de filmes e séries:

A pesquisa, porém, destaca um problema do Apple TV+: o catálogo pequeno. É verdade que isso é consequência do seu relativo pouco tempo de existência e que seu preço é também menor que o dos concorrentes; mas, ainda assim, o serviço da Maçã também perde em matéria de quantas produções que podem ser vistas com um dólar, como mostra o gráfico a seguir.

Os dados completos obtidos pelos levantamentos são bastante interessantes e mostram que, atualmente, o Apple TV+ parece mais algo com potencial do que já completo. Apesar de suas séries e filmes terem uma boa avaliação, elas não são muito numerosas, algo que só pode ser melhorado com o tempo. Os consumidores parecem também estar gostando da evolução do serviço.

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O Apple TV+ está disponível no app Apple TV em mais de 100 países e regiões, seja em iPhones, iPads, Apple TVs, Macs, smart TVs ou online — além também estar em aparelhos como Roku, Amazon Fire TV, Chromecast com Google TV, consoles PlayStation e Xbox. O serviço custa R$21,90 por mês, com um período de teste gratuito de sete dias. Por tempo limitado, quem comprar e ativar um novo iPhone, iPad, Apple TV, Mac ou iPod touch ganha três meses de Apple TV+. Ele também faz parte do pacote de assinaturas da empresa, o Apple One.


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