Dados os passos atuais da concorrência, ganhar grandes porções do mercado rapidamente deixou de ser uma realidade para a Apple há um certo tempo — ela continua a crescer, mas não tanto quanto a indústria já foi acostumada a ver. No entanto, ela ainda impressiona por manter uma porcentagem tão grande do mercado com apenas um aparelho, de forma que ainda pode fazer mais sucesso se trabalhar com mais operadoras para a venda dele.
A ideia já deu certo em vários países e, recentemente, foi a vez dos Estados Unidos de entrarem na brincadeira em grande estilo. Contudo, agora que a lenga-lenga do iPhone nano está de volta, o analista Toni Sacconaghi, da Bernstein Research, acredita na possibilidade de o alcance de mercado da Apple crescer até seis vezes por meio da oferta de um smartphone mais barato no mercado.
Embora a Apple mande bem na competição com outras fabricantes de smartphones e agora também tablets e consoles portáteis, os aparelhos celulares ou mesmo smartphones “comuns” de baixo custo ainda representam 60% do setor de handsets. Tudo bem que esse número não para de cair, mas colocar um iPhone em uma faixa de preço relativamente próxima desse segmento seria interessante neste momento, quando empresas como HP, Nokia e as parceiras do Google estão bem fortes e mostrando potencial para o futuro.
Por outro lado, vale lembrar que a AT&T já oferece o iPhone “ideal” nos Estados Unidos por US$50. Ah, se operadoras de outros países tivessem essa visão mercadológica…