Embora já tenha sido dissecado, fotografado com microscópios e analisado com raios X, o processador A5 criado pela Apple para o iPad 2 ainda esconde muita coisa que especialistas na área são incapazes de descobrir. Em um artigo de cinco páginas do EETimes, dois deles comentam a respeito de muitas dúvidas não-respondidas sobre o chip, que possui um design muito mais misterioso do que se imaginava.
Segundo eles, apenas metade do A5 reúne todos os componentes que estamos habituados a ver em um system-on-a-chip (CPU, GPU, controladores de entrada/saída, memórias, etc.), enquanto a outra metade possui partes cuja função ainda é desconhecida. Obviamente, sempre ficou claro que o chip possuía recursos adicionais (como decodificadores de áudio e vídeo independentes via hardware), mas eles ficam fora da metade do processador que ninguém é capaz de identificar o que faz.
Acredita-se que os componentes nela existentes são responsáveis por trabalhar com outros tipos de tarefas específicas do iOS, visando reduzir o consumo de energia que seria gerado caso elas fossem executadas na CPU e GPU principais via software. Processamento de imagens, controle de sensores e cálculo de funções matemáticas complexas seriam alguns exemplos.
Enfim, as possibilidades são infinitas, mas evidenciam que a Apple não possui nenhuma preocupação em oferecer apenas performance computacional em seus chips. Além de o A5 já ser competitivo com produtos da NVIDIA, por exemplo, ele apresenta a vantagem de ser adaptável às necessidades dos gadgets da Maçã em aspectos que outras fabricantes não conseguem definir para produtos genéricos, o que certamente é um forte diferencial.