Mais rumores fresquinhos sobre o “iRadio”, suposto serviço de rádio online da Apple. Como já falamos algumas vezes, muitos especulam que ele oferecerá streaming de músicas gratuitas nos moldes do Pandora, ou seja, o usuário não teria como escolher a faixa específica que quer ouvir, apenas selecionar “estações” personalizadas.
A ideia da Apple seria fazer o “iRadio” impulsionar as vendas de músicas na iTunes Store. Ouviu a faixa e gostou? Basta tocar na tela do seu iPhone para ser levado diretamente à iTunes Store e comprar a música, simples assim. Tudo ainda é muito nebuloso, afinal, estamos tentando desmembrar um serviço que, aparentemente, será lançado pela Maçã mas que, por enquanto, não passa de suposição.
Crédito da imagem: Wired.
Levando isso em conta, o Advertising Age trouxe uma informação que faz bastante sentido: além de anúncios/banners tradicionais do iAd, plataforma de publicidade da Apple, o “iRadio” contaria também com anúncios em áudio, os quais apareceriam entre a execução das músicas — não necessariamente entre *todas*. Conforme já noticiamos, a Apple planeja compartilhar “apenas” 10% das receitas de seus anúncios com as gravadoras, número acima do que o Pandora paga (4%) mas bem abaixo do compartilhamento com desenvolvedores no modelo tradicional de iAds (70%).
Faz muito sentido, ainda mais se colocarmos no bolo a informação trazida pela Bloomberg de que a Apple estaria tirando o foco do iAd em apps para entrar com força total no “iRadio” — até porque a sua plataforma de publicidade, hoje, está longe de ser um sucesso.
Além disso, segundo informou o Business Insider, a Maçã estaria criando uma plataforma online (ad exchange) para que anunciantes possam escolher exatamente o tipo de público que querem atingir, com base em localização, tipo de dispositivo (iPad ou iPhone/iPod touch), hábitos de compras, quais apps os usuários já adquiriu e muito mais. Se analisarmos a quantidade de informações que a Apple tem de seus consumidores, o céu — e o bom senso — é o limite, o que seria ótimo para anunciantes.
Tudo faz bastante sentido, não faz? Agora é torcer para a Apple apresentar o serviço na WWDC 2013 — e que ele seja disponibilizado também no Brasil já na sua estreia.
[via 9to5Mac, AppleInsider, MacRumors]