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Jimmy Iovine, chefão do Apple Music
Jimmy Iovine

Jimmy Iovine afirma que música é pouco para o Apple Music; empresa investirá mesmo em séries

Sabe aquela história de “não estamos interessados em competir com Netflix e HBO” que Eddy Cue (vice-presidente sênior de serviços e softwares para internet) insiste em dizer? Bem, na semana passada vimos que não é bem assim. E, agora, Jimmy Iovine (executivo por trás do Apple Music) resolveu “abrir o jogo”, conforme informou o Hollywood Reporter.

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No Apple Music, o que estamos tentando criar é toda uma cultura, uma experiência de cultura pop, e isso inclui áudio e vídeo. Se “South Park” entra no meu escritório, eu não vou dizer “vocês não são músicos, entende?” Nós faremos o que quer que se torne um sucesso cultural popular. Nós iremos tentar.

Esta foi a resposta de Iovine ao ser perguntado sobre o assunto durante a turnê de imprensa do documentário “The Defiant Ones”, da HBO — que fala da sua relação com Dr. Dre (eles, entre outras coisas, foram responsáveis pela fundação da Beats, adquirida pela Apple).

O executivo tem razão quando diz que, para competir com o Spotify e o Pandora (apenas para citar alguns dos concorrentes — os mais importantes no mercado americano e que podem ser degustados de forma gratuita), a Apple não pode simplesmente cobrar um valor e oferecer todas as músicas que os usuários querem. Algo assim não tem como ganhar escala ao competir com serviços nos quais você pode escutar músicas e não pagar nada por isso. Desta forma, é imprescindível agregar cada vez mais conteúdo, principalmente conteúdo focado em cultura pop — a palavra é escala!

Faz sentido. E faz bastante sentido, por exemplo, vermos um “Carpool Karaoke” dentro do Apple Music. Assim como faz sentido também ter no catálogo do serviço de streaming de músicas, documentários como “808”.

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Por outro lado, eu não consigo ver “South Park”, “Westworld” ou “Stranger Things” fazendo sentido dentro de um serviço de streaming de músicas. O tema simplesmente não combina. Tudo bem que, neste caso, temos o apelo pop que Iovine mencionou. Mas não é algo que encaixa perfeitamente em um serviço de streaming de músicas — e, bem ou mal, o Apple Music hoje é divulgado como algo assim, não como um serviço de músicas e vídeos.

Há tempos ronda por aí um rumor de que a Apple estaria interessada em criar também um serviço de streaming de vídeos para a Apple TV — este sim para concorrer com o Netflix, o Amazon Video, etc. Quem sabe, então, a ideia da Apple seja agregar este tipo de conteúdo ao Apple Music e, no futuro, transformá-lo em algo maior — inclusive mudando o nome do serviço.

[via 9to5Mac]

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E se a Apple desse um “tapinha” no conceito atual do Mac Pro?

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