Esse é o tipo de problema que todo mundo gostaria de ter: seus produtos vendem tanto que não tem pra quem queira. Parece ser esse o caso da Apple, tanto com o iPad quanto com o iPhone 4. Segundo o DigiTimes, a forte demanda por produtos da Maçã tem exercido bastante pressão sobre seus parceiros na Ásia, a ponto de eles não serem capazes de elevar a produção o bastante para suprir os canais de venda.
As fontes da publicação taiwanesa acreditam que a escassez de componentes para fabricação de gadgets tende a piorar com as vendas do iPhone 4 (leia-se: as filas vão continuar). Ming-Chi Kuo, analista da DigiTimes, apontou que as telas deverão ser as mais afetadas e que a Apple teria encomendado a fabricação de até 3,8 milhões de iPads para a primeira metade de 2010, e 9 milhões para até o final do ano. Os modelos Wi-Fi estariam numa proporção maior que os 3G, segundo Kuo. No quatro trimestre, porém, a situação deverá se estabilizar e espera-se que a produção de gadgets normalize.
Numa nota adicional, a Apple estaria em negociações com o grupo Founder, na China, com o objetivo de prover ebooks localizados para o mercado, de forma a favorecer o iPad como um dispositivo de leitura. A estratégia da Maçã seria localizar o máximo possível sua tablet, dado que ela se basearia muito mais em consumo de conteúdo do que outros de seus gadgets.