O Shazam é um daqueles apps que não precisamos apresentar. Está no mercado há anos e sempre foi a referência quando o assunto é reconhecimento de música em dispositivos móveis — agora existe até mesmo um app disponível para macOS, veja só. No total, o Shazam já foi baixado mais de 1 bilhão de vezes (o número é referente a setembro de 2016, então atualmente deve estar ainda maior).
A empresa por trás dele sempre foi parceira da Apple. Para termos uma ideia, o reconhecimento de músicas feito pela Siri, a assistente virtual da Maçã, é realizado com a ajuda do Shazam (ainda que você não tenha o app instalado).
Mas o Shazam evoluiu e hoje é muito mais do que um serviço de descoberta de músicas, sendo possível reconhecer filmes, séries e até mesmo anúncios — até mesmo com a ajuda da realidade aumentada, com base em fotos que você tira e envia para o app reconhecer. E a Apple provavelmente enxergou aí uma oportunidade já que, de acordo com o TechCrunch, a Maçã está muito próxima de assinar o contrato de aquisição da Shazam. O anúncio, segundo o site, será feito na segunda-feira (11/12) caso os planos não mudem.
Ninguém sabe ao certo ainda o número exato da transação — uma fonte do TC disse que os valores giram em torno de US$400 milhões. O que o site afirmou, com certeza, é que o montante é inferior a US$1 bilhão (avaliação financeira que a empresa teve após a última rodada de investimento, feita em 2015).
Ainda que seja uma empresa altamente reconhecida e vista por usuários como um estrondoso sucesso, não é bem assim. Em setembro de 2017, a Shazam revelou receitas de “apenas” US$54 milhões durante o ano fiscal de 2016 — o que foi positivo se consideramos que ela teve prejuízo em 2015 e em 2016.
O que acontecerá, caso a aquisição realmente se concretize, ninguém sabe. O fato é que há bastante sinergia entre os serviços da Apple e o que o Shazam faz hoje, então é bem possível que a equipe comece a incorporar tais tecnologias nos próprios apps/sistemas/serviços da Maçã.
Veremos se alguma nova informação surge até segunda-feira, suposta data do anúncio do negócio.
Desculpe, app não encontrado.
Atualização 08/12/2017 às 20:43
A Bloomberg corroborou a história, dando basicamente os mesmos detalhes relatados pelo TechCrunch.
Atualização II 08/12/2017 às 22:43
A Reuters foi mais uma que corroborou a notícia, citando uma fonte própria. Está esquentando…