Já há algumas décadas, a própria estrutura da música pop — com seus inúmeros singles, EPs e outros elementos — tirou a ênfase da experiência trazida por um álbum completo, pensado da primeira à última faixa para funcionar como uma obra única.
Isso não significa, obviamente, que esses álbuns não existam: em diversos gêneros, do rock progressivo ao hip hop, diversos discos (do passado e do presente) ainda são pensados para serem ouvidos preferencialmente do início ao fim, sem interrupções. E, se as plataformas de streaming não favorecem esse tipo de experiência, ao menos temos alternativas como o Longplay.
O aplicativo, lançado recentemente pelo desenvolvedor Adrian Schoenig, integra-se ao Apple Music (ou à sua biblioteca, caso você tenha uma) justamente para permitir que o usuário escute seus álbuns completos, sem interrupções.
A interface do Longplay é interessante: ao abri-lo, você se deparará com um mosaico de capas — exibindo apenas os discos completos (ou quase completos) na sua biblioteca. Você pode tocar em uma das capas para iniciar a reprodução imediatamente, seja na ordem do próprio disco ou aleatoriamente.
O app também traz diversas opções de filtragem, digamos, pouco ortodoxas: você pode classificar seus discos por “vício” (tempo que passou escutando cada um), “brilho” (de acordo com a cor dominante na capa), “negligência” (uma relação entre a avaliação que você deu ao disco e a última vez que você o escutou) ou “ordenação” (uma simples ordem alfabética de artista e nome do álbum), por exemplo. Todos esses dados são automaticamente importados.
É possível, ainda, selecionar se o Longplay mostrará sua biblioteca completa ou apenas os álbuns baixados; o app traz ainda um botão para enviar rapidamente a reprodução a um dispositivo compatível com o AirPlay.
O Longplay já está disponível na App Store por R$11. Para quem leva a música a sério, vale a pena dar uma olhada.
