O programa de TV Secrets of the Superbrands, da BBC, buscou analisar, em seu primeiro episódio, as reações que a Apple desperta no cérebro de um de seus fãs ardorosos. A cobaia foi Alex Brooks, do World of Apple, e o resultado foi um tanto inesperado ou previsível, a depender do seu ponto de vista, como conta o Digital Trends.
As imagens que surgiram nos exames de Brooks demonstram claramente que os centros cerebrais estimulados por imagens de produtos da Maçã são os mesmos que acendem no cérebro de uma pessoa religiosa ao ver símbolos sagrados, por exemplo. O que isso indica? Que grandes marcas conseguiram (ou pelo menos tentam) explorar a parte do nosso cérebro que evoluiu para dar vazão a religiosidade.
Então isso significa que os admiradores da Apple são pessoas que não sabem onde começa o sagrado e termina o profano? Eu não diria tanto: é preciso primeiro vermos que tipo de reação é desencadeada no cérebro de um pregador de open source quando ele vê um pinguim. No fim das contas, se pararmos pra fazer uma pesquisa de verdade, é provável descobrirmos que tudo o que é importante pra um indivíduo pode desencadear reações exacerbadas — seja um iPhone, um time de futebol ou a arquitetura de uma catedral.
Afinal de contas, qual diferença entre ser um religioso fervoroso, um fanático por futebol e um Apple-fanboy convicto? Só muda o objeto da paixão, mas a intensidade patológica é a mesma — e os eletroencefalogramas dos três devem sair bem parecidos, ao visualizarem seus objetos de admiração.
[via CNET]