Em relação à vacinação do seu quadro de funcionários, a Apple nunca chegou a tomar medidas drásticas como o Google ou o Facebook, mas isso não significa que a empresa esteja dormindo no ponto. De acordo com o The Verge, a Maçã agora passará a exigir, dos empregados já vacinados, um comprovante de que eles tomaram a dose de reforço do imunizante.
Mais precisamente, uma vez que um determinado funcionário esteja elegível à dose de reforço, ele terá quatro semanas para tomar a vacina e apresentar o comprovante à empresa. Caso não o faça, o indivíduo precisará passar pelos mesmos procedimentos dos funcionários não vacinados, com a realização de testes rápidos de COVID-19 todos os dias antes da entrada no local de trabalho.
As novas medidas passarão a valer no dia 15 de fevereiro próximo, mas o The Verge não conseguiu apurar se a determinação valerá para todos os espaços corporativos e de varejo. O memorando que fala sobre a novidade já foi distribuído na empresa e justifica a decisão com a eficácia reduzida das duas primeiras doses (ou da dose única) ante as novas variantes da COVID-19, como a Ômicron.
A Apple (ainda?) não implementou a política de vacinação obrigatória entre seus funcionários, mas as regras continuam as mesmas para quem não tomar a vacina: testagem diária antes da chegada ao local de trabalho, ou testagem duas vezes na semana para funcionários do varejo. Quem se vacinou também precisa fazer testes, mas em frequência bem menor — inicialmente uma vez por semana, e agora de maneira “infrequente”.
Vale notar que, no mês passado, a Apple adiou indefinidamente o retorno do trabalho presencial nos seus escritórios — até então marcado para 1º de fevereiro de 2022 — por conta do avanço das taxas de contaminação e da variante Ômicron. Ainda assim, alguns setores específicos da empresa, como o varejo, já estão trabalhando presencialmente, o que justifica as políticas de testagem e vacinação.