A Apple liberou hoje a edição mais recente do seu tradicional relatório de diversidade, elaborado pela empresa para divulgar os seus avanços na contratação de minorias e grupos sub-representados. Assim como no ano passado, a empresa voltou a expor os dados em uma página dedicada exclusivamente ao assunto.
Um dos principais avanços destacados pelo relatório diz respeito aos cargos de liderança dentro da empresa. Segundo a Maçã, 59% de todas as vagas desse tipo abertas durante 2021 foram preenchidas por pessoas pertencentes a grupos sub-representados, o que inclui pessoas negras, hispânicas/latinas, multirraciais e indígenas. Ao mesmo tempo, 47% de todas as vagas abertas foram ocupadas por mulheres.
Os avanços são consideravelmente mais dramáticos se comparados aos dados de 2014, quando a Apple começou a divulgar esses relatórios. De acordo com a empresa, a presença de mulheres no seu quadro de funcionários global cresceu 89% nos últimos oito anos, ao passo que o número total de funcionários cresceu 58% no mesmo período.
Mesmo com esse crescimento, entretanto, apenas 34,8% de toda a força de trabalho da empresa é ocupada atualmente por mulheres, revelando um avanço apenas incremental. Para efeito de comparação, em 2021, esse número era de exatos 34%.
A Maçã deu destaque especial, também, à contratação de pessoas negras e hispânicas ao longo do último ano, que agora representam 13% e 12% de todos os cargos de liderança da Apple nos Estados Unidos, respectivamente. Nas Apple Stores do país, esses números vão respectivamente para 23% e 18%.
Enquanto as porcentagens de pessoas asiáticas, negras, hispânicas/latinas e multirraciais viram aumentos durante 2021, a de profissionais indígenas dentro da empresa caiu de 1% para 0,7% em apenas um ano.
Além de todos esses dados, a Apple também inclui em sua página várias histórias de funcionários pertencentes a minorias e textos que explicam como a empresa pretende alcançar suas metas de diversidade no futuro.
