Não é novidade pra ninguém que há bastante tempo peças e mais peças de iPhones ainda não lançados vazam das fábricas parceiras da Apple (principalmente da Foxconn, que fabrica/monta iPhones, iPads, MacBooks e muitos outros iProducts).
Eu duvido muito que a Apple consiga voltar a controlar esse tipo de vazamento, mas isso não quer dizer que a empresa não se esforce para isso, pressionando suas parceiras a implementar novas medidas de segurança e procurar os responsáveis pelos vazamentos.
De acordo com o Taihang Daily [Google Tradutor], a polícia chinesa prendeu no dia 4 de setembro um dos responsáveis por recentes vazamentos de peças do iPhone 6. Identificado como Qiao, o homem de 40 anos teria vendido seis carcaças do aparelho para uma empresa de eletrônicos por 6.000 yuans (aproximadamente R$2.280).
Qiao teria visto um anúncio perto da fábrica dizendo que pagaria um bom dinheiro por peças vazadas da Apple. Ele ligou para o número e a pessoa do outro lado da linha disse que pagaria até 1.000 yuans (cerca de R$380) por carcaças do novo iPhone. Com o montante devidamente acordado, Qiao colocou uma dessas peças no bolso e conseguiu passar pela segurança da fábrica (para isso, ele saiu da instalação no horário de pico, quando é mais difícil fazer esse tipo de controle).
Ele então enviou a peça para o endereço combinado e, poucos dias depois, recebeu os 1.000 yuans. Com o sucesso do negócio, Qiao “roubou” mais cinco carcaças de iPhones e as enviou para a mesma empresa. Sentindo falta das unidades, a Foxconn relatou o roubo à polícia local — que analisou horas e mais horas dos vídeos do circuito interno da fábrica e coletou diversas informações até chegar a Qiao.
[via Wall Street Journal]