No começo do ano, a NPD DisplaySearch disse que, em 2017, tablets seriam tão relevantes quanto notebooks em números de vendas. Agora, em meados de 2012, a empresa resolveu adiantar um pouco essa projeção, afirmando que as tablets ultrapassarão os computadores portáteis em 2016.
De acordo com o estudo Quarterly Mobile PC Shipment and Forecast Report, as vendas de notebooks aumentarão de 208 milhões (2012) para 393 milhões (2017). Já as tablets aumentarão de 121 milhões para 416 milhões no mesmo período (cerca de 28% ao ano). O ponto de virada será em 2016, e os grandes responsáveis por isso serão países como Estados Unidos, Canadá, Japão e alguns da Europa — hoje eles representam 66% das vendas de tablets, e em 2017 continuarão bem, com cerca de 60%.
Com recursos baseados em conveniência, incluindo uso instantâneo [ligou, usou], bateria de longa duração e extrema portabilidade, as tablets ainda vão evoluir bastante em forma e desempenho, se tornando uma alternativa atraente aos notebooks. Tablets devem incorporar processadores de múltiplos núcleos, sistemas operacionais cada vez mais estáveis, lojas de apps em crescimento e displays de alta resolução.
Particularmente, ainda não consigo “trocar” um notebook por um iPad. Contudo, para algumas pessoas que utilizam computadores para tarefas, digamos, mais simples (ler notícias, checar emails e um joguinho aqui ou outro ali), definitivamente as tablets são uma alterativa aos notebooks.
A notícia é boa para a Apple, afinal, por enquanto, não existe um mercado de tablets, e sim de iPads. Porém, com a chegada da Microsoft (Surface) e do Google (Nexus 7), é bem provável que a briga esquente — e muito!
[via AppleInsider]