A Berkshire Hathaway, empresa do bilionário Warren Buffett, se desfez de 13% das suas ações da Apple no primeiro trimestre de 2024, de acordo informações da CNBC. Esse número é o equivalente a 116 milhões de papéis da fabricante do iPhone; mesmo com essa venda, a Maçã continua sendo o maior investimento da companhia.
Esse é o segundo trimestre seguido em que a Berkshire vende ações da Apple. No final do ano passado, ela vendeu 1% da sua participação na empresa, o que era o equivalente a “apenas” 10 milhões de ações.
Em uma reunião com acionistas em Omaha, no estado do Nebraska (Estados Unidos), Buffett deu a entender que a venda das ações teria sido uma manobra para evitar o pagamento de impostos, e não que ela teria a ver com uma possível preocupação com a avaliação da Apple.
Não me incomoda nem um pouco preencher aquele cheque e eu realmente espero que, com tudo o que a América fez por todos vocês, não deveria incomodá-los que estejamos fazendo isso, e se estou fazendo isso com 21% neste ano — e estamos fazendo isso com uma porcentagem um pouco maior e mais tarde —, não acho que vocês realmente se importarão com o fato de termos vendido um pouco de Apple este ano.
O valor da participação da Berkshire na Apple caiu de US$174,3 bilhões, no fim de 2023, para US$135,4 bilhões em 31 de março (-22%), sendo que as ações da gigante Cupertino caíram 11% no último trimestre.
Buffett, vale lembrar, já elogiou a Apple diversas vezes e até a elegeu como um de seus investimentos mais importantes. A Maçã chegou a representar 40% de todo o portfólio da Berkshire Hathaway.
Ainda segundo o investidor de 92 anos de idade, a Apple deverá se manter como o principal investimento da sua companhia, a menos que “algo drástico aconteça”.
