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Coreia do Sul poderá banir uso de iPhones entre militares

BadPixma / Shutterstock.com
iPhone 15 Plus azul

A Coreia do Sul poderá proibir o uso de iPhones entre militares em instalações oficiais. De acordo com o The Korea Herald, a proibição se daria pela “crescente preocupação com possíveis vazamentos de informações confidenciais por meio de gravações de voz”.

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Em um anúncio interno aos militares feito em 11 de abril, oficiais superiores instruíram a proibição completa de qualquer dispositivo capaz de realizar gravações de voz que não permita que apps de terceiros controlem “funções inerentes”.

A proibição inclui iPhones e todos os tipos de smartwatches e dispositivos vestíveis, mas não abrange (necessariamente) smartphones com Android — incluindo os aparelhos da linha Galaxy, fabricados pela coreana Samsung.

O motivo para essa divergência é o aplicativo da National Defense Mobile Security, que é operado pelas autoridades militares do país para restringir funções como câmera, internet e microfone dos aparelhos que o tenham instalado.

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Como os iPhones (ao contrário de smartphones com Android) proíbe que apps de terceiros controlem certos recursos inerentes aos dispositivos, é praticamente inviável o seu uso nos dispositivos da Maçã para viabilizar essas restrições.

Embora o app tenha sido introduzido pelo Ministério da Defesa coreano em 2013, ele só era destinado a oficiais militares e funcionários do ministério, tendo sido ampliado para incluir todos os militares em setores que exigem alta segurança em 2021.

Atualmente, oficiais do alto escalão que desejam usar um smartphone nas dependências da mais alta entidade de comando militar devem contar com o app instalado. Caso tenham um iPhone, devem deixá-lo na recepção.

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A ordem agora seria estender essa proibição para todas as unidades subordinadas de militares do país. De acordo com dados oficiais de 2022, o número total de militares na época era de 499.800 — isto é, quase meio milhão de pessoas.

A Comissão Nacional de Direitos Humanos da Coreia teria classificado a possível expansão como excessivamente restritiva aos direitos humanos, recomendando-a apenas para pessoas e locais essenciais.

via SamMobile

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