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Apple oficializa equipe interna dedicada ao Vision Pro

A Apple é conhecida, entre diversos fatores, por ser uma empresa muito bem estruturada e organizada internamente. Nesse sentido, ela é dividida em departamentos como engenharia de software, desenvolvimento de hardware, aprendizado de máquina, design e serviços — cujas contribuições são canalizadas para novos recursos e produtos.

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No entanto, o jornalista Mark Gurman, da Bloomberg, detalhou que a estratégia da companhia está “evoluindo”. Em seu boletim informativo “Power On” mais recente, ele apontou que as categorias de produtos mais recentes da Apple, incluindo o Vision Pro, têm suas próprias divisões dentro da empresa.

No caso da unidade responsável pelo headset da companhia, dirigida por Mike Rockwell, Gurman disse que ela teve o nome alterado nas últimas semanas. Apelidada inicialmente de Grupo de Desenvolvimento de Tecnologia (ou TDG), agora a divisão é conhecida internamente como Vision Products Group, ou VPG.

Além disso, quando o Vision Pro foi anunciado, as pessoas que trabalhavam no grupo acreditavam que a equipe de desenvolvimento acabaria sendo dividida e distribuída pela empresa — mas a recente mudança de nome parece implicar que esse grupo veio para ficar, além de que dá a entender claramente que não se trata de um grupo responsável por apenas um único produto (lembrando que já correm rumores de uma versão mais em conta do Vision Pro).

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Isso, porém, não significa que o VPG não esteja coordenado com outros departamentos da Apple. Gurman explicou que o grupo trabalha com as equipes de design e operações supervisionadas por Jeff Williams, diretor de operações da Apple, e a unidade de chips liderada por Johny Srouji (responsável por tecnologias de hardware), que fabrica os processadores M2 e R1. Ele também conta com frameworks e outros recursos criados para iOS e macOS pelo grupo de Craig Federighi (chefe de software), que também é responsável por algumas das ferramentas de desenvolvimento do headset, bem como recebe ajuda da principal organização de hardware.

Gurman elencou algumas possíveis explicações para essa nova estratégia, entre elas o fato de que uma única equipe operando em um ambiente (semelhante a uma startup) pode se mover mais rapidamente, permitindo mais sigilo. Além disso, a Apple pode estar esperando que o produto se torne “importante o suficiente” antes de associá-lo a seus outros produtos — um movimento que potencialmente tiraria recursos do iPhone, do iPad e do Mac, segundo o jornalista.

Ainda de acordo com Gurman, a equipe de carros autônomos da Maçã, que opera como Grupo de Projetos Especiais (ou SPG, na sigla em inglês), também segue uma metodologia semelhante, uma vez que conta com equipes próprias para engenharia de software, visão computacional, aprendizado de máquina, engenharia de hardware, design industrial, serviços, gerenciamento de projetos e garantia de qualidade — e, dada a complexidade de construir um carro, isso deverá se manter dessa forma após o possível lançamento do veículo da companhia.

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