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Apple responde ao Greenpeace e fornece informações interessantes sobre os planos para seus data centers

Logo da Apple "verde"

Não me recordo de ver a Apple respondendo assim, rapidamente, a “ataques” de organizações como o Greenpeace. Contudo, pouco depois de o grupo revelar um estudo contestando as infraestruturas de serviços de computação na nuvem de empresas como Apple, Microsoft, Amazon, Oracle, IBM, Hewlett-Packard (HP) e Twitter, a Maçã respondeu.

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Segundo a empresa, o Greenpeace se baseou em dados errados, afirmando que seu data center em Maiden, Carolina do Norte, utiliza cinco vezes(!) menos energia que o informado no estudo, ou seja, “apenas” 20 megawatts. Outro dado errado apresentado pela pesquisa da organização é relacionado à fazenda de energia a qual a Apple está construindo no local. O estudo alega que o data center da Apple consome 100 megawatts — informação contestada pela Apple — e que a fazenda vai gerar apenas 10% da energia necessária para alimentá-lo. Contudo, as previsões indicam que ela vai gerar 25MW, o que representará mais de 60% nas contas da Maçã.

Data center da Apple em Maiden, na Carolina do Norte

“Nosso data center na Carolina do Norte usa cerca de 20 megawatts quando em plena capacidade, e estamos no caminho certo para abastecer mais de 60% dessa energia através de fontes renováveis, incluindo uma fazenda solar e uma instalação de células de combustível, as quais serão as maiores de seu tipo no país”, disse a porta-voz da Apple, Kristin Huguet.

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O estudo também assume que o futuro data center da Apple em Prineville, no Oregon, será abastecido a carvão, embora a empresa tenha dito que a instalação utilizará painéis solares para abastecer uma boa porcentagem. A Apple também respondeu esta informação, revelando pela primeira vez que ela pretende usar 100% de energia renovável para abastecer o futuro data center!

O Greenpeace já soube da resposta e questionou como a instalação da Apple em Maiden, com mais de 46 mil metros quadrados, consome apenas 20 megawatts, mas ficou feliz em ver que a Apple está disposta a ser mais transparente.

Pelo visto, o problema está na métrica utilizada pelo Greenpeace, que simplesmente pegou o valor de US$1 bilhão informado pela Apple (o qual seria investido nas instalações) e colocou tudo na “linha da planilha” intitulada servidor, sem levar em conta que parte desse montante também seria usado para a construção da fazenda de energia. Além disso, nem todo o espaço de 46 mil metros quadrados é ocupado por servidores.

[via MacNN]

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