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Apple dobra produção e agora fabrica 1 a cada 7 iPhones na Índia

iPhones com bandeira da Índia como wallpaper

Diante dos esforços para diminuir o nível de produção de iPhones na China — motivados pela escalada das tensões geopolíticas envolvendo o país —, a Apple continua aumentando a fabricação de aparelhos na Índia. De acordo com a Bloomberg, um a cada sete iPhones já são produzidos no país.

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Segundo o relatório, foram fabricados US$14 bilhões de iPhones na Índia no último ano fiscal — o que significa que a Maçã dobrou a produção de aparelhos no país, que agora é responsável pela fabricação de cerca de 14% de todos os iPhones comercializados globalmente.

A China continua sendo isoladamente a nação onde a maior quantidade de aparelhos é fabricada, mas o crescimento de concorrentes como a HUAWEI e as crescentes proibições ao uso de tecnologia estrangeira no país devem continuar encaminhando uma mudança de paradigma nesse sentido.

A matéria também indica que a Apple vem conseguindo diversificar bem a produção por lá. Embora a Foxconn seja responsável por cerca de um terço (67%) dessa fatia, 17% dos aparelhos foram fabricados pela Pegatron e o restante pela Wistron, cuja fábrica foi comprada pela Tata no ano passado.

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O aumento relevante na produção de iPhones na Índia é visto como uma vitória para a administração do primeiro-ministro Narendra Modi, que tem fornecido até mesmo inventivos financeiros para atrair empresas estrangeiras ao país. Só o crescente investimento da Apple por lá teria gerado diretamente cerca de 150 mil empregos.

De acordo com uma matéria do Business Standard, o investimento no país envolve até mesmo a construção de casas para funcionários, as quais serão levantadas graças a uma parceria público-privada entre empresas como Foxconn, Tata e Salcomp e o governo para construir mais de 78 mil unidades residenciais.

Mesmo que fabrique apenas os modelos de entrada dos iPhones na Índia, expandir ainda mais a produção de aparelhos no país parece um caminho sem volta. Analistas da Bloomberg consideram que acabar com a dependência da China é “caro e complicado”, mas o momento exige a nova abordagem.


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via AppleInsider

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