A Apple foi a primeira fabricante de computadores a incorporar, ainda em março de 2009, a linha de processadores “Nehalem” da Intel — a primeira equipada com a sua tecnologia Turbo Boost. Desde então passamos pelos “Sandy Bridge” e agora com os “Ivy Bridge”, a terceira geração de chips da Intel, essa tecnologia também evoluiu para a sua versão 2.0.
Mas o que seria o tal do Turbo Boost?
A ideia da tecnologia é aumentar temporária e dinamicamente o clock (o chamado “overclocking”) de chips quando eles estão trabalhando abaixo dos seus limites de potência e temperatura, dando assim mais poder de processamento para a máquina sem prejudicar a sua eficiência.
Atualmente, todos os iMacs, Macs mini, MacBooks Air e MacBooks Pro utilizam chips com a tecnologia embutida. O iMac topo-de-linha possui um chip Intel Core i5 quad-core de 3,2GHz, mas com a Turbo Boost pode ir até 3,6GHz — um aumento de 13%. Já o MacBook Pro mais parrudo tem um Intel Core i7 quad-core de 2,7GHz, podendo chegar a 3,7GHz — neste caso, o salto é de absurdos 37%!
O interessante do Turbo Boost é que ele pode ser ativado desde quando o computador está usando um único núcleo (dando um gás extra nele e desabilitando os outros), tanto quanto com dois ou mais — inclusive todos os disponíveis para processamento.
Aos que já estão se perguntando: não, não é possível fazer a ativação ou desativação manual dessa tecnologia em Macs. Tudo é feito automaticamente, pelo próprio OS X. Aos que quiserem saber mais, a Intel possui uma página especialmente dedicada ao Turbo Boost em seu site.
A Apple não utiliza hoje nenhum processador da AMD em seus Macs, mas vale notar aqui que a fabricante também possui uma tecnologia similar à da Intel, chamada Turbo CORE.
[dica do Lucas Caton]