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Apple é processada pela 4ª vez por “violação de privacidade”

Apple privacidade

A descoberta de pesquisadores da Mysk em novembro passado — de que a Apple coleta informações detalhadas de ações dos usuários no iOS mesmo quando a opção para compartilhar a análise do dispositivo está desativada — continua causando dores de cabeça para a empresa.

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Após a primeira, a segunda e a terceira ação, a Maçã foi processada pela quarta vez nos Estados Unidos por “violação de privacidade”. Dessa vez, foi a autora Julia Cima — moradora do estado da Califórnia — quem entrou com ação coletiva contra a empresa, acusando-a de “não atender as solicitações dos usuários para restringir o compartilhamento de dados”.

Para entender melhor as reclamações, é preciso se atentar à opção “Compartilhar Análise”, presente na seção de “Privacidade e Segurança” do iOS. Como a própria empresa indica, caso esteja ativada, ela ajuda a melhorar os seus produtos e serviços “enviando diariamente dados de diagnóstico e uso de forma automática”.

O problema é que a Maçã, segundo os pesquisadores, continua tendo acesso a esse diagnóstico mesmo com a opção estando desativada. A Apple alega que tais dados são anônimos, mas eles estão, na verdade, atrelados a um número de identificação permanente que está diretamente vinculado aos dados de identificação do usuário com base no ID Apple.

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O processo também faz menção ao recurso Transparência no Rastreamento em Apps (App Tracking Transparency, ou ATT) para apontar uma suposta hipocrisia da Maçã no que se refere à coleta de dados com ações dos usuários. Como observou o AppleInsider, no entanto, há um problema com esse ponto.

É que o recurso diz respeito à coleta de dados referentes às ações dos usuários em outros aplicativos. Cada aplicativo continua tendo acesso ao que os usuários fazem em seu próprio sistema — como a Netflix tem acesso a quais filmes você assistiu para lhe recomendar outros títulos, por exemplo.

Assim também funciona com a Apple, que tem acesso ao que os usuários fazem em seus próprios serviços. Portanto, caso o uso desses dados esteja restrito aos próprios aplicativos — e não para outros apps da própria Apple ou para todo o sistema operacional —, a empresa ainda está “jogando dentro das quatro linhas”.

Claro, ainda existe o problema envolvendo a identificação do usuário, já que — pelo menos teoricamente — a empresa poderia relacionar os dados coletados a alguém usando o número de identificação supracitado. Continuaremos acompanhando o desenrolar disso tudo.

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