Em resposta a um relatório do governo japonês, a Apple defendeu vigorosamente as políticas de compras internas nos aplicativos (in-app purchases, ou IAP) e as taxas de comissão da App Store. As informações são do Macotakara.
O documento, publicado em junho passado, discutiu a influência de gigantes da tecnologia no Japão e defendeu a possibilidade de permitir a instalação de aplicativos por meio de fontes fora da App Store oficial.
A resposta da Maçã, publicada em 12 de outubro, refutou algumas das conclusões do relatório. Segundo a gigante, as práticas e os procedimentos que ela atualmente emprega são considerados “transparentes e justos”.
De acordo com ela, as compras internas são mais do que apenas um serviço de processamento de pagamentos, destacando que o sistema desempenha um papel muito mais profundo em seu ecossistema.
A empresa defendeu, ainda, a comissão que recebe por cada transação feita pelos usuários, afirmando ser justificável quando comparada aos custos associados ao desenvolvimento e à manutenção do iOS e da App Store.
Ela alega que as taxas estão equilibradas em relação ao valor que os desenvolvedores recebem em troca. Isso inclui o uso de ferramentas de desenvolvimento, suporte técnico e de marketing, uso de propriedade intelectual da Apple, ajuda na atração de usuários e outros benefícios integrados ao ecossistema.
A Maçã também destacou que suas taxas são competitivas dentro da indústria, não excedendo as de outras grandes empresas do mesmo ramo (como o Google, a Amazon e a Samsung) e lojas de consoles de jogos (como a Sony e a Nintendo).
A companhia observou que já fez alterações em seus sistemas operacionais e no Safari em resposta às preocupações levantadas no relatório. Por fim, enfatizou a importância da segurança na distribuição centralizada de apps e advertiu que implementar o sideloading, por exemplo, aumentaria os riscos de segurança para os usuários.
via AppleInsider
