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Review: acessórios da Nomad para proteger iPhones, AirPods Pro, AirTag e mais!

Produtos da Nomad

Se você é leitor de longa data do MacMagazine, já deve ter visto algum review de produtos da Nomad aqui no site. A marca é parceira da Apple na criação de produtos premium para iPhones, iPads, AirPods Pro e mais!

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Continuando meus testes com produtos deles — veja nesse outro post uma avaliação de produtos focados em recarga —, agora apresentarei uma leva de acessórios feitos especialmente para proteger iPhones, AirPods Pro e o AirTag.

Acessórios para iPhones

Sport Case

Focada na linha iPhone 15 (mais especificamente nos modelos 15 Pro e 15 Pro Max), a Sport Case é feita de diversos materiais. No quadro (frame), temos policarbonato; a parte traseira (colorida), é feita de PET, enquanto o bumper que protege as câmeras é de TPU; os botões são de alumínio anodizado; já o interior é de microfibra, para não arranhar o iPhone.

A case é compatível com a tecnologia MagSafe e utiliza ímãs de neodímio de níquel, os quais se prendem magneticamente aos acessórios certificados com uma força de 800-1100gf, garantindo não apenas um alinhamento perfeito, como também que o seu iPhone não vai desprender facilmente do carregador ou algo do tipo.

Eu sou uma pessoa que sempre coloco AppleCare+ nos meus produtos e não tenho muito problema de utilizar o iPhone sem proteção. Mas tenho que dizer que, ao colocar uma capa dessa, você automaticamente fica mais confortável/relaxado, sabendo que o aparelho dificilmente será danificado caso ele caia. Curiosamente, eu acabei testando isso na prática, já que o meu iPhone 15 Pro Max sofreu uma queda relativamente alta (do bolso da minha calça, caindo de quina no chão). O resultado? Nada! A case conseguiu absorver e proteger o aparelho sem causar nenhum dano a ele, graças a um frame de 2mm.

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E não é para menos: de acordo com a Nomad, a Sport Case consegue proteger iPhones de quedas de até 2,44 metros (8 pés). No mais, ela tem bordas elevadas para proteger tanto a tela (1mm) quanto as câmeras, garantindo também que elas não arranhem caso você coloque o aparelho virado para baixo ou para cima numa mesa, por exemplo.

O ponto negativo de uma case assim é que ela, por motivos óbvios, deixa o seu o iPhone mais espesso e pesado. Mas é o “preço que se paga” para ter essa tranquilidade de que, mesmo com uma queda alta, o seu iPhone ficará protegido.

O encaixe da case em si e o alinhamento são perfeitos. Os materiais são de qualidade e o visual é discreto, principalmente nas cores preta, branca e Coastal Rock (como um cinza, a que eu testei); já as cores Super Blue (azul) e Racing Yellow (amarela) são bem mais chamativas, ainda que de totalidades bem interessantes. A Sport Case custa US$50 (tanto para o 15 Pro quanto para o 15 Pro Max).

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Eu, como falei, sou adapto de usar iPhones sem capas e achei que não iria me acostumar com essa case. Mas, após semanas/meses utilizando, não tirei… 😛

Modern Leather Case

Para quem prefere uma case de couro, a Nomad tem a Modern Leather Case, com uma opção normal e uma Folio. Eu testei a normal na cor marrom, mas ela também existe nas cores preta e English Tan — caso queria, a Nomad também oferece-a em couro Horween (preta e marrom). Diferentemente da Sport Case, essa também pode ser encontrada para iPhones 15 e 15 Plus — além, é claro, dos modelos 15 Pro e 15 Pro Max.

Muita parecida com a Sport Case na construção, ela tem como diferencial, é claro, o couro. Ela é ligeiramente mais grossa na espessura do bumper (2,15mm), além de ser 1,1mm mais alta na parte da tela — ou seja, vai proteger igual ou melhor o seu iPhone!

O couro (de grão integral, origem sustentável), sem dúvida, dá um aspecto mais premium — ainda mais depois de semanas/meses de uso, quando ele ganha uma pátina exclusiva.

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É bom comentar que todas as cases que eu testei (a Sport Case, essa e a que comentarei abaixo) funcionam perfeitamente com acessórios MagSafe, tanto na fixação perfeita dos ímãs quanto na passagem de energia em si. Não há motivo para se preocupar.

O preço? Os mesmos US$50 da Sport Case — o que e uma ótima pedida para quem achava que iria pagar mais pelo couro. Caso queria a a versão Horween, ela sai por US$70. Já a Folio sai por US$60 em couro normal e US$80 em Horween.

Rugged Case

A Rugged Case não faz tanto o meu tipo quanto as duas cases acima, pois extrapola o quesito espessura/proteção que eu almejo em uma capa — deixando o iPhone ainda maior e mais pesado do que eu desejo. Ainda assim, tenho que confessar que gostei bem do visual dela no iPhone — sim, eu curto cores chamativas, assim. 😜

Fato é que, além de gostos pessoais, existem pessoas mais desastradas ou que praticam atividades as quais exigem uma case que ofereça ainda mais proteção. Se você se encaixa nesse perfil, então a Rugged Case é para você.

Ela é feita basicamente com os mesmos materiais da Sport Case, só que com uma traseira em PET mais resistente a impressões digitais, proteção contra quedas de até 4,5 metros (15 pés) — graças ao bumper de 3,3mm de espessura — e uma altura que vai 1,65mm além da tela. Para finalizar, temos o diferencial de ela ter bordas elevadas para proteger a tela e a câmera nas quedas.

Por motivos óbvios, ela oferece uma proteção extra se comparada à Sport Case e à Modern Leather Case. É algo que vai, como falei, da forma como você lida com o seu aparelho no dia a dia. Quer ficar completamente tranquilo com uma case que, além de proteger, deixa o visual dele bem bacana? Então pode ir com Rugged Case numa boa.

Vale notar que, por conta do formato dela (veja que a parte traseira, onde temos a cor laranja, é um pouco recuada), a pegada do iPhone fica um pouco diferente se comparada à das outras cases. Eu particularmente prefiro o formato da Sport Case e da Modern Leather Case, mas novamente, isso é uma questão de gosto ou até mesmo costume.

Ela está disponível nas cores preta, Ultra Orange (laranja, a que eu testei) e Atlantic Blue (azul) — essas duas últimas apenas para 15 Pro e 15 Pro Max. Há, ainda, uma outra opção preta criada em parceria com a Peak Design (nós já avaliamos os produtos deles aqui) também disponível apenas para os modelos Pro. Para a proteção extra você paga US$10 a mais, saindo por US$60.

Abaixo, algumas imagens das três cases juntas para possíveis comparativos visuais:

Película de vidro

Pelas fotos, vocês devem ter percebido que o meu iPhone também está com uma película, certo? Pois é. Isso é novidade para mim. Eu nunca usei película no iPhone (pelo menos não lembro de ter usado).

E eu estou numa mistura de sentimentos com esse acessórios que, para muitos, é imprescindível — conheço pessoas que, ao comprar um iPhone novo, simplesmente não saem da loja da Apple sem antes colocar uma película. E aí vai a minha primeira dificuldade com esse acessório: colocar essa bendita proteção na tela do iPhone.

Instalação

Era para ser algo bem simples, de acordo com as instruções da Nomad. E, na teoria, é mesmo. A caixa do acessório vem com duas películas de vidro, toalha de limpeza sem álcool, pano de limpeza de microfibra e adesivos de remoção de poeira e uma ferramenta de alinhamento para ajudar a colocar a película.

Pois todo o processo foi realmente simples de fazer… até a bendita hora de colocar a película em si. Eu não sei se foi culpa da ferramenta de alinhamento ou da minha mão, mas o fato é que a Nomad me enviou duas caixas do produto (ou seja, quatro películas no total) e eu desperdicei duas tentando aplicá-la da melhor forma possível.

É normal, durante a colocação, a formação de algumas bolhas entre a tela do iPhone e a película. O próprio vídeo da Nomad fala sobre isso (ainda que ele não seja do iPhone 15 Pro Max, o processo é o mesmo). Bastaria aplicar uma pressão para que essas bolhas sumam. Pois, nas duas primeiras películas que eu coloquei, a tela mais parecia um copo de água com gás, sabe? Seria simplesmente impossível me desfazer daquelas bolhas malditas!

Na terceira tentativa, eu resolvi deixar a ferramenta de alinhamento de lado e colocar a película eu mesmo alinhando, com a firmeza das minhas mãos e o capricho dos meus olhos cansados (afinal… 40 anos). O resultado? Nenhuma bolha — quer dizer, algumas poucas que eu consegui tirar sem problemas aplicando pressão. Ela alinhada perfeitamente? Não, eu diria que um pouco deslocada para o lado. Mas muito pouco, nada que atrapalhe a experiência.

A conclusão que eu tirei disso tudo é que a ferramenta, no meu caso, mais me atrapalhou do que ajudou. Mas, novamente, pode ter sido algo meu mesmo, da minha falta de experiência em colocar películas — como disse, foi a primeira fez que fiz algo assim.

Qualidade

Falando da película em si, ela é ótima! Feita de vidro temperado fabricado no Japão (com uma espessura de 0,33mm), ela tem um revestimento oleofóbico que reduz manchas (eu realmente acredito que a tela fica menos manchada do que quando eu usei sem película). A sensibilidade ao toque é perfeita e o Face ID funciona sem nenhum problema — sim, a película vai por cima dos sensores TrueDepth e da câmera frontal, protegendo tudo.

E, obviamente, ela cumpre o que promete: fornece proteção contra impactos e arranhões sem sacrificar o uso. Quer dizer, isso se você também usa uma case — e se você coloca uma película para proteger a tela, é bem provável que também use uma case para proteger o aparelho.

Falo isso pois usar uma película sem case interfere um pouco na experiência, principalmente quando você vai desbloquear o iPhone ou puxar a Central de Controle — movimentos que exigem o deslizamento do dedo de alguma das extremidades, fazendo com que você sinta o relevo da película. Com uma case, dificilmente isso acontecerá.

Se por um lado ela reduziu muito as manchas de oleosidade dos dedos na tela, por outro as bordas da película acabam servindo de repositório de pelos da bermuda ou da calça. É algo que me incomoda principalmente sob uma forte luz (debaixo do sol, por exemplo).

Com todos esses prós e contras — que são intrínsecos ao uso de películas em si —, eu posso recomendar a da Nomad sem pestanejar! A qualidade da película é ótima e, por US$30, me parece um preço bem razoável para você levar para casa duas películas.

Eu sei que existem películas de R$10, mas eu não vou nem discutir isso pois é a mesma coisa que comparar uma case da Nomad com uma outra qualquer que não entrega os mesmos benefícios — nesse caso, uma resistência que pode quebrar numa primeira queda e não oferecer uma qualidade tão boa para sensibilidade de toque ou na proteção contra oleosidade.

E a minha conclusão é muito parecida com a da case: nos primeiros dias, eu queria terminar os testes para tirá-la e ficar com o iPhone nu novamente; agora, depois de algumas semanas/meses, eu já não penso em tirar. Já me acostumei com ela e, com duas crianças em casa que pegam o telefone, deixar a case e a película no aparelho é uma boa escolha! 😅

Acessórios para AirPods Pro

Eu já era um feliz usuário de uma case para AirPods Pro da Nomad, mas agora tive a chance de testar uma com um visual mais jovial e que combina muito com a case esportiva dos iPhones — afinal, estamos falando do mesmo produto focado nos fones sem fio da Apple.

Sport Case

A Sport Case também tem uma versão tanto para os AirPods Pro quanto para os AirPods de terceira geração. Disponível nas cores Lunar Gray (cinza, a que eu testei), Ash Green (verde) e Marine Blue (azul), essa case é feita de duas peças separadas que se encaixam perfeitamente no estojo dos fones (uma na parte inferior e outra na superior).

O motivo de usar algo assim é claro: proteger os fones (principalmente o estojo) contra arranhões e queda. A case em si oferece recortes para os alto-falantes do estojo e, claro, para quem gosta de usar um cordão para prendê-lo em bolsas, mochilas, etc.

Na parte frontal, temos um tubo de luz óptico permitindo que o LED dos fones brilhe, indicando perfeitamente o carregamento. Feito de TPE, o corpo da case é brilhoso mas, ao mesmo tempo, aderente.

Eu já era um feliz usuário de uma case para AirPods Pro da Nomad, mas gostei bastante também desse visual mais jovial que a Sport Case oferece pros fones, o qual combina muito, obviamente, com a Sport Case para iPhones.

Os contras dela são dois: para ter acesso ao botão do estojo de recarga (caso você queria emparelhar os fones com outro dispositivo, por exemplo), você precisa tirar a case.

E isso nos leva ao segundo ponto fraco, que é justamente tirar a case. A parte superior dela (que fica na tampa) é bem simples de tirar, mas a que fica no estojo em si é bem mais difícil, sendo necessário espetar um cabo USB-C ou Lightning (dependendo do seu estojo) e empurrar para cima (algumas vezes, usando bastante força) para que o estojo se desprenda da case. Ainda assim, é algo que você vai fazer muito pouco caso realmente goste de proteger os fones com uma case.

A Sport Case para AirPods sai por US$30; pelo mesmo preço, você também pode optar pelas em couro; pagando US$40 levar uma em couro Horween; aos que gostam da ideia de usar um cordão, a Nomad oferece o Wrist Strap por US$15.

Acessórios para AirTags

Eu adquiri quatro AirTags no fim de 2022. E, desde então, utilizo uns acessórios bem básicos que comprei no AliExpress para colocar os rastreadores da Apple em malas, mochilas, etc.

Pois a Nomad me enviou dois acessórios para AirTags para eu experimentar.

Rugged Keychain

A Rugged Keychain é o que eu chamo de uma versão parruda de um chaveiro para AirTag. Feita em uma estrutura de policarbonato e TPU sobremoldado, ela vem com duas opções de gabinete: uma totalmente vedada/tapada e outra aberta.

A vedada, como você pode imaginar, oferece muito mais proteção (ela tem resistência IP66, o que não é nada mau). Só que, por ser vedada, essa estrutura acaba abafando muito o som reproduzido pelo AirTag. Então, se você utiliza muito isso, é melhor ir com a segunda parte aberta.

Para abrir o compartimento é simples, basta girar as partes em direções opostas (cerca de ¼) para abrir e, depois, fazer o movimento contrário para fechar. Caso você utilize a versão completamente vedada, o seu AirTag estará bem disfarçado, diria eu — ainda que esse não seja o propósito do chaveiro.

A Rugged Keychain vem com o anel circular para colocarmos as chaves, e está disponível nas cores preta e branca. O acessório também sai por US$20.

Card for AirTag

O Card for AirTag é o tipo de acessório é quase que imprescindível para muita gente: um cartão (do tamanho de um cartão de crédito — não da espessura, é bom frisar) no qual você acopla o AirTag e coloca dentro da sua carteira/bolsa.

Ele é feito de policarbonato, com uma superfície de TPU. Inserir e remover o AirTag é bem simples. O “problema” é que o AirTag em si tem a espessura de 10 cartões de crédito. Ainda que o Card for AirTag não adicione nenhuma espessura, o uso dele requer um bolso profundo numa carteira, a fim de evitar que ela estique ou deixe os seus cartões de crédito curvados.

Por conta disso, o Card for AirTag se encaixa melhor naqueles slots extras que ficam atrás dos principais bolsos de cartão de crédito em carteiras feitas de materiais macios, como couro ou tecido. Para testar isso na prática, a Nomad me enviou a Card Wallet Plus (na cor English Tan).

Trata-se de uma carteira é linda, do tipo que eu gosto, que custa US$80 em couro ou US$100 em couro Horween. Ela tem um bolso para cartão na parte exterior e três bolsos na parte interior, sendo um deles mais apropriado para carteiras de motoristas ou algo do tipo. Além desses bolsos, ela tem também dois slots desses maiores e mais profundos, ideal para colocar, por exemplo, o Card for AirTag.

Ainda que o bolso seja grande, o design abaulado do AirTag deixa a carteira um pouco curvada — mesmo você posicionando o lado mais plano virado para os cartões internos.

Produtos da NomadProdutos da Nomad
À esquerda, sem o Card for AirTag; à direita, com o Card for AirTag.

Isso, claro, é “culpa” da Apple e não da Nomad. A prova disso é que a própria Nomad vende, também, o Chipolo CARD Spot (que nós já testamos também e tem um design muito mais apropriado para esse tipo de uso).

Minha recomendação? Se você tem poucos cartões e leva pouca coisa na carteira, pode optar pelo Card for AirTag, que custa US$20. Mas se usa basicamente todos os slots de cartões e ainda coloca mais de um neles, eu optaria pelo Chipolo CARD Spot, o qual é um pouco mais caro e sai por US$35.


Você, que leu até aqui, espero que tenha curtido as avaliações dos produtos — eu, pelo menos, curti muito testá-los!

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