Quem compra um iPad faz isso porque precisa de uma tablet ou porque quer uma tablet? De acordo com uma pesquisa conduzida pelo NPD Group, a resposta mais típica é a segunda: a aquisição da tablet da Apple, de forma geral, é incremental. Em outras palavras, o gadget não é comumente adquirido para substituir algo, mas para ser mais um gadget disponível.
Conforme apurado nesta pesquisa, apenas 13% dos compradores do iPad fizeram sua aquisição no lugar de um PC, algo que difere bastante do cenário que vem sendo pintado por várias fontes. Por outro lado, e aqui vemos um bom motivo para a Amazon ter baixado o preço do Kindle em sua terceira geração, 24% dos donos da tablet a adquiriram no lugar de um ereader dedicado.
Outros dados interessantes foram a coincidência de produtos da Apple entre donos de iPad (48% deles também tem um Mac, enquanto 38% possuem um iPhone) e o fato de os itens supérfluos mais comumente citados serem de software. Pelo visto a Maçã acertou quase em cheio no hardware — a falta de USB, queixa de 51% dos entrevistados, foi a mais votada dentre as ausências.
Mesmo assim, ainda não dá para os fabricantes de netbooks respirarem aliviados: os padrões de uso da tablet da Apple indicam que justamente a seara desses computadores pequenos e baratos (web, email e joguinhos) está sob fogo cerrado. A chegada de muitas outras tablets ao mercado, prevista para 2011, deverá terminar de eliminar essa categoria de computadores que, pra começo de conversa, nunca foi muito boa além do preço.
Curiosidade: os entrevistados usam o iPad na cama em 20% de seu tempo, enquanto em outros 25% usam a tablet sobre superfícies paradas. Em que situações você usa (ou usaria) o seu, e com que frequência?
[via MacRumors]