E o prêmio de dispositivo móvel mais versátil vai para… o iPhone! 😛 A cada dia, eu fico mais impressionado com as possibilidades novas nas quais este smartphone pode ser utilizado. A mais nova é o resultado de um estudo realizado por Missy Cummins, uma professora do Massachusetts Institute of Technology (MIT).
Durante o seu período na marinha norte-americana, Missy costumava pilotar jatos Hornets F/A-18 e se perguntava frequentemente quem teria sido o idiota que desenhara o cockpit dessa aeronave. Para que você entenda a reclamação dela, é preciso saber que o espaço destinado ao piloto é repleto de controles e telas, além de apertado. Mas vamos ao que interessa!
Após sair da marinha, ela foi ao MIT obter o título de Ph.D. em Engenharia de Sistemas Cognitivos, o que a conduziria a ser contratada pela instituição para dirigir o Humans and Automation Lab (ou simplesmente HAL). “Há uma piadinha no nome”, ela gosta de ressaltar.
Com uma equipe de 30 estudantes de graduação e pós-graduação, ela procura desenvolver novas tecnologias e ideias que facilitem a interação entre máquinas e seres humanos. Em contraste a amplas pesquisas que já atendem projetos em larga escala, Missy quer soluções mais simples. E em suas palavras: “O que poderia ser mais simples que um iPhone?”
A ideia de utilizar o smartphone da Apple foi de um dos alunos da professora, basicamente porque usá-lo como controle de unidades robóticas significaria a compra de novos aparelhos para todos os alunos. No tempo recorde de seis semanas — eles receberam os iPhones em junho —, a ideia saiu do papel e foi para o laboratório, como demonstra o vídeo abaixo.
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=YlbEbQ6TJMc[/youtube]O iPhone não foi alterado, visto que o controle é basicamente uma aplicação que envia coordenadas de comando e informações sobre posicionamento através do GPS. O corpo robótico (que pode ser um Raven, como mostrado na foto) seria ainda capaz de conter sensores de aproximação e enviar vídeos ou fotos de volta para o smartphone.
Missy Cummings acredita que UAVs (veículos aéreos não-tripulados) são mais espertos que costumamos acreditar e não precisam ser telecontrolados: basta informar o ponto de partida e o ponto de chegada. Para ela, o ser humano tem coisas mais importantes para se preocupar que bancar a babá de robôs.
[Via: Wired.]