De repente bateu uma saudade do tempo em que enviávamos torpedos às mocinhas — torpedo, para os queridos leitores que não têm idade para ter vivido essa época — eram bilhetinhos escritos de maneira geralmente anônima e entregues à beldade dos seus sonhos por uma terceira pessoa, nas festas de sábado à noite.
Nestes tempos, não havia email. Não havia a internet, aliás. Celulares, MMS; SMS; tele-transporte e quejandos? Só no Star Trek. A precariedade da infraestrutura de comunicações não deixava de ser uma vantagem tática, pois, inexistindo a possibilidade de ser encontrado a qualquer hora, e em qualquer lugar, torna-se muito mais fácil enrolar sua cara-metade e cair na esbórnia com os amigos. Ah, the good old times…
Aos que ainda não conhecem, eis o Facebook.