O Rafael nos mostrou ontem testes realizados entre o Google Chrome, o Firefox e o Internet Explorer. Na ocasião, o Google Chrome mostrou-se bem superior, graças ao seu novo interpretador de JavaScript — o chamado V8. Porém, a Mozilla também tem sua carta na manga, com o nome de TraceMonkey. Ele acaba de chegar às versões de teste do Firefox, chamada carinhosamente de Minefield (Campo Minado).
Como o Chrome ainda é um navegador beta, nada mais justo do que fazer uma comparação com navegadores em fase de testes. Neste comparativo, reuni três deles: Chrome, Minefield e Internet Explorer 8 Beta 2, que foram submetidos a três testes — SunSpider JavaScript Benchmark, Celtic Kane e Acid3.
Os testes foram realizados em um PC com processador Intel Core 2 Duo de 1.83GHz, com 2GB de RAM e uma conexão com 3Mbps de banda.
SunSpider JavaScript Benchmark: este consiste em uma série de scripts — dos mais variados tipos — que são executados cinco vezes em seqüência para efeitos estatísticos.

Neste teste, o Minefield levou a melhor com uma vantagem considerável — no meu MacBook, ele chega a 1845ms. O Chrome teve um bom desempenho com o V8, mas o TraceMonkey dá a vitória ao Minefield. Como era esperado, o desempenho do Internet Explorer foi medíocre!
Celtic Kane Speed Test: este é bem simples. Trata-se de uma série de oito scripts diversos que são executados, para posteriormente ser gerada uma média final.

Aqui, novamente, o TraceMonkey repete seu desempenho superior. Porém, ao ser executado diversas vezes, o Celtic Kane também evidenciou uma certa instabilidade no desempenho do mesmo, pois diversas vezes o TraceMonkey teve resultados acima de 1000ms, enquanto o Chrome registrou um desempenho bem mais constante — embora na maioria das vezes ligeiramente inferior. IE? Sem comentários…
Acid3: este realiza não apenas teste em JavaScript, mas também em DOM Level 2 e alguns testes em SVG.

Novamente, o Minefield levou a melhor neste teste, não apenas com uma pontuação maior, mas com uma animação mais suave que o Chrome. O Internet Explorer quase não conseguiu realizá-lo, tendo travado durante um certo tempo em 11/100 e depois finalmente passado a 21/100.
Com a chegada do Google Chrome, o mercado de browsers promete esquentar ainda mais. Quem ganha com isso somos nós, usuários, é claro!